domingo, 29 de junho de 2014

MANUAL Práticas Colaborativas e Positivas na Intervenção Social


Promovido pelo Núcleo Distrital de Leiria da EAPN Portugal / Rede Europeia Anti-Pobreza,(www.eapn.pt) em parceria com um conjunto de entidades públicas e privadas sem fins lucrativos, este Manual resulta do Projeto “Para além da crise: otimismo, criatividade e capacitação”.

Pretende ser um instrumento de apoio aos/às profissionais da área social que intervêm, sobretudo, com famílias em situação socialmente vulnerável.

O Manual encontra-se estruturado em duas partes. A primeira parte contém três artigos da autoria de Catarina Rivero, Liliana Sousa; Sofia Rodrigues e Patrícia Grilo.

 A segunda parte apresenta um breve enquadramento ao projeto desenvolvido, bem como materiais, dinâmicas de grupo e alguns dos exercícios que foram sendo utilizados nas sessões informativas e formativas.»


Faça já o download do Manual aqui:




sábado, 28 de junho de 2014

O site U-Multirank



A pensar em estudar no estrangeiro?
O site U-Multirank é uma ferramenta de pesquisa que permite comparar diferentes universidades de todo o mundo.


Pensamento 48 - O CARÁTER


"Character is how you treat those who can do nothing for you"


Verdade! Robert Sutton* afirma o mesmo:
“A diferença entre a forma como uma pessoa trata os que não têm poder e a forma como trata os poderosos é a melhor medida do caráter humano que conheço. “

*Professor, Management Science and Engineerin; Professor (By courtesy), Organizational Behavior; Universidade de Standford.

Tratar melhor as pessoas poderosas, poderá significar dar, à espera de receber o retorno. É uma forma de utilizá-las para o seu benefício pessoal, uma dependência do outro para adquirir o valor que se considera não possuir em qualidade suficiente. Neste caso, predominam as necessidades do próprio. É uma fraqueza de caráter.
Quem se comporta bem com as pessoas pouco importantes (socialmente, profissionalmente pouco importantes...), concentra-se no que há de comum em todo o ser humano e trata os outros como gostaria de ser tratado. Desta maneira, ao observá-los e ao localizar parcelas comuns, significa que se é capaz de se identificar com eles, e que seguramente, se possui empatia e compaixão, o seu processo de crescimento pessoal, o seu caráter,  está a formar-se positivamente e  é a fonte de tudo de bom que pode haver no ser humano.

BOM FIM de SEMANA

sexta-feira, 27 de junho de 2014

KIT EUROPASS e EUROPASS CV JÚNIOR

KIT EUROPASS
• Ajuda os cidadãos a transmitir as suas qualificações e competências de uma forma eficaz;
• Oferece uma ferramenta abrangente para os usuários com base num formato electrónico acessível;
• Permite que pessoas com diferentes formações e experiências tenham acesso a oportunidades de aprendizagem e de emprego em toda a Europa, em particular, ajudando as pessoas a mover-se entre países ou entre os sectores laborais;
• Promove fortes ligações entre a educação e a formação, a actividade comercial e industrial, assegurando a relevância contínua e adequada apreciação das competências e qualificações.
Atenção aos 5 documentos
ACEDER:
http://www.europass.pt/
http://www.europass.proalv.pt/np4/8.html 

EXEMPLO DE MATERIAIS A ACEDER NO KIT EUROPASS:




quarta-feira, 25 de junho de 2014

A PERSONALIDADE NA COMPREENSÃO DO PERCURSO ESCOLAR NA ADOLESCÊNCIA


A PERSONALIDADE NA COMPREENSÃO DO PERCURSO ESCOLAR NA ADOLESCÊNCIA

DOUTORAMENTO EM PSICOLOGIA (Avaliação Psicológica)
Tese orientada pela Prof. Doutora Rosa Ferreira Novo
UNIVERSIDADE DE LISBOA
Renato Gil Gomes Carvalho
2012

A presente tese de doutoramento em psicologia pretende compreender em que medida o modo como a personalidade se está a organizar na adolescência se relaciona com o percurso de vida dos adolescentes e, no seguimento, analisar a importância de sinalizar e conceptualizar as dificuldades de adaptação, numa perspectiva de intervenção.

Palavras-chave: Adolescência; Percurso Escolar; Personalidade; Perspectiva Temporal de Futuro; Avaliação Psicológica; MMPI-A.

terça-feira, 24 de junho de 2014

Aviso n.º 7382/2014

Aviso n.º 7382/2014. D.R. n.º 119, Série II de 2014-06-24, do Ministério da Educação e Ciência - Direção-Geral do Ensino Superior

Torna pública a composição da comissão de acompanhamento dos cursos técnicos superiores profissionais. Substitui o aviso n.º 6138/2014 (2.ª série), de 16 de maio.(aqui)

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Decreto-Lei n.º 92/2014

Encontra-se publicado o Decreto-Lei n.º 92/2014. D.R. n.º 117, Série I de 2014-06-20, do Ministério da Educação e Ciência que estabelece o regime jurídico das escolas profissionais privadas e públicas, no âmbito do ensino não superior, regulando a sua criação, organização e funcionamento, bem como a tutela e fiscalização do Estado sobre as mesmas.
ACEDER AQUI

O Media Smart


O Media Smart (http://www.mediasmart.com.pt)  é um programa sem fins lucrativos da responsabilidade da Associação Portuguesa de Anunciantes, lançará, numa sessão pública a ter lugar no próximo dia 3 de julho de 2014, na Culturgest, uma nova plataforma de e-learning, com o objetivo de promover o desenvolvimento profissional dos docentes.
O Media Smart é um programa de literacia sobre a publicidade nos diversos media (meios de comunicação social).



Destinatários

Crianças entre os 7 e os 11 anos de idade;



Objetivos
Fornecer-lhes gratuitamente ferramentas que as ajudem a compreender e interpretar a publicidade, preparando-as para fazer escolhas informadas, refletindo criticamente sobre a publicidade no contexto das suas vidas diárias.

Responsável
A Direção-Geral da Educação é responsável pela adequação do programa ao currículo dos 1.º e 2º ciclos do Ensino Básico e pela sua disseminação nas Escolas portuguesas.

sábado, 21 de junho de 2014

Pensamento 47 - O BEM e O MAL


Um antigo índio Cherokee disse ao seu neto, “Filho meu, dentro de nós existe uma batalha entre dois lobos. Um é Malvado. É a ira, a inveja, o ressentimento, a inferioridade, as mentiras e o ego. O outro é Benévolo. É a felicidade, a paz, o amor, a esperança, a humildade, a bondade, a empatia, a verdade”. O menino pensou um pouco e perguntou: “Avô, qual lobo ganha?” O ancião respondeu: “ Aquele que você alimenta.”


Verdade!
Todos temos um lado negro que contém os nossos impulsos destrutivos perante pessoas ou situações que nos desagradam, que encerra a vontade de fazer o mal. 
Ser capaz de suportar essa ansiedade, doer no próprio o mal causado ou pensado, e por tal, desenvolver uma conduta construtiva - dar o seu melhor para ser um ser humano respeitoso de si e dos outros - , é uma força de caráter.
Se se alimenta o lado negro, alimenta-se uma fraqueza e a  dificuldade em travar esses comportamentos, está no prazer que deles advém, conforme afirma Jean-Pierre Lebrun “O ódio é em si inerente à psique” “Mas o gozo do ódio – continua - é da responsabilidade do indivíduo!
Uma coisa é sentir ódio como sentimento transitório, ou pensamento ou ação, outra é ter prazer em alimentá-lo e constituir-se como característica duradoura  da personalidade

Jean-Pierre Lebrun em entrevista à universidade UNISINOS, perante a pergunta "Quais seriam as diferenças que apontaria entre o ódio e gozo do ódio?", respondeu: "O ódio é em si inerente à psique! Mas o gozo do ódio é da responsabilidade do indivíduo! Odiar é um fato, mas desfrutar seu ódio é, por exemplo, encontrar uma satisfação no fato de entretê-lo e sustentá-lo, o que não é a mesma coisa."

Jean-Pierre Lebrun é médico, psicanalista e psiquiatra; membro da Associação Freudiana da Bélgica

BOM FIM de SEMANA

Quando uma criança não fala bem…

O artigo de RITA LOPES DA SILVA, Neuropediatra do CADin, com o títuloQuando uma criança não fala bem…” que saiu no Jornal publico de 19.06.14:
"As preocupações em relação ao desenvolvimento da fala e da linguagem, são frequentemente referidas por pais, outros familiares e educadores de crianças na idade pré-escolar. Esta perturbação do desenvolvimento surge em cerca de 10% das crianças até aos 5 anos de idade, sendo considerada grave em 1% das crianças.
A fala pode ser definida como o acto motor da expressão verbal, apresentando como características a articulação dos sons, o timbre da voz ou o ritmo do discurso. A linguagem é uma função cerebral muito complexa que utiliza um conjunto de símbolos para expressar ideias e pensamentos. No seu conjunto, a fala e a linguagem são fundamentais para a comunicação verbal e facilitadoras da integração social.
Ainda durante a gravidez, o feto é capaz de distinguir sons da língua materna e a voz da mãe e logo nos primeiros meses após o nascimento começa a emitir sons, mais tarde a palrar e a produzir palavras e depois frases. A estrutura do discurso e a capacidade de adequação do mesmo ao contexto social sofrem modificações ao longo dos anos, sendo também influenciadas pelas capacidades cognitivas da criança. O nosso vocabulário é expandido durante toda a vida, pelo que se pode afirmar que o desenvolvimento da linguagem nunca termina.
O desenvolvimento da linguagem surge em todas as culturas e línguas, porém com diferenças no modo de aquisição dos sons produzidos ou da estrutura gramatical das frases. Existem igualmente variações, consideradas normais, no número de palavras, construção das frases ou inteligibilidade do discurso em crianças da mesma idade. Enquanto algumas crianças dizem desde muito cedo várias palavras inteligíveis, que mais tarde juntam e constroem frases progressivamente mais complexas, outras produzem inicialmente um discurso com frases longas, porém difíceis de entender mesmo para os familiares próximos.
São considerados sinais de alarme a criança não palrar consoantes ou vogais aos 8 meses, não apontar aos 12 meses, não dizer nenhuma palavra aos 16 meses, não fazer expressões de duas palavras aos 2 anos, não construir frases aos 3 anos, usar uma linguagem incompreensí­vel para os pais aos 2 anos e para estranhos aos 3 anos, não contar uma história aos 3 anos, ter erros na articulação das palavras aos 6 anos, ou existir uma suspeita de regressão da linguagem em qualquer idade.
O desenvolvimento da linguagem ocorre espontaneamente numa criança saudável, sendo para tal necessário que tenha um nível cognitivo adequado, audição mantida, aparelho fonatório (estruturas envolvidas na fala) íntegro, seja convenientemente estimulada e tenha vontade de comunicar. Assim, perante uma criança que não fala bem, devemos questionar se poderá ter uma surdez, atraso global do desenvolvimento, perturbação do espectro do autismo ou se a estimulação está a ser insuficiente.
Utiliza-se o termo Atraso Isolado de Linguagem quando a aquisição se faz de forma típica, embora mais tarde do que a idade habitual para cada etapa. Apresenta erros característicos na construção de palavras ou frases, por exemplo omitindo alguns sons ou produzindo erros gramaticais como “este carro é minho” ou “ouvam todos”. Esta perturbação tem geralmente uma boa evolução e entre os 4 e 5 anos de idade está recuperada.
Na Perturbação Específica do Desenvolvimento da Linguagem (PEDL) a aquisição é qualitativamente anómala e a criança comete erros diferentes dos referidos anteriormente no Atraso Isolado de Linguagem. Apesar de parecer que tem apenas dificuldade em se expressar verbalmente, compreendendo tudo o que lhe é dito, tal facto não se confirma quando é feita uma avaliação formal da linguagem.
Nem sempre é fácil distinguir entre uma variação normal e uma perturbação do desenvolvimento da fala ou linguagem. Sempre que existir alguma dúvida ou preocupação deverá ser partilhada com o médico assistente (médico família ou pediatra), que poderá referenciar para uma consulta especializada de Desenvolvimento ou Neuropediatria e se necessário pedir uma avaliação por um terapeuta da fala.
Quando se coloca a hipótese de perturbação da linguagem deve ser realizada uma avaliação da audição, nível cognitivo, desenvolvimento da linguagem e motor, integração social e comunicação. Raramente é necessário efectuar exames de diagnóstico como TAC, ressonância magnética ou EEG, excepto se há história de epilepsia, regressão da linguagem ou alterações no exame físico/neurológico.
A intervenção deve ser multidisciplinar e adaptada às necessidades específicas de cada criança, visando reforçar a interacção social e a intenção comunicativa. Consiste na reeducação e treino em terapia da fala e num enquadramento escolar adequado, não existindo medicamentos que estejam indicados para esta situação clínica. É fundamental prevenir e tratar os problemas emocionais, comportamentais e o isolamento associados a este tipo de perturbações.
O prognóstico das perturbações de desenvolvimento da linguagem é variável. Quando o diagnóstico é feito na idade pré-escolar, um terço das crianças recupera antes dos 6 anos. Porém, estas perturbações associam-se por vezes a dificuldades de aprendizagem, nomeadamente da leitura e escrita, perturbações emocionais e do comportamento e, mais tarde, dificuldades de inserção social e profissional."
O negrito é meu.


quinta-feira, 19 de junho de 2014

World Class Notes


" World Class Notes " (https://www.worldclassnotes.com/) é ma plataforma de troca de apontamentos, resumos e sebentas. 
Atualmente conta com quase 700 documentos e mais de três mil utilizadores.  
Ainda há a possibilidade de receber um valor por cada transferência, de documento colocado. O projecto cria espaços de discussão. Algumas empresas associadas  atribuem prémios e descontos.


quarta-feira, 18 de junho de 2014

GUIAS de ORIENTAÇÃO (ONISEP - França)


Des guides tout au long des études pour vous aider dans vos choix d'orientation : des informations sur les formations, les établissements qui y préparent... L'Onisep édite chaque année des guides diffusés largement dans les collèges et lycées.
ACEDER
http://www.onisep.fr/Guides-d-orientation

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Fórum Universitário - Plataforma para tirar dúvidas


O "Fórum Universitário" ( http://www.forumuniversitario.org/  )
Quer ser o elo entre alunos do Ensino Secundário e do Ensino Superior. O conceito nasce de um propósito comum: "não existia local virtual comum onde os estudantes pudessem falar uns com os outros e tirar dúvidas 
Nasceu na Empresa Júnior Systems Group . A Organização, constituída apenas por estudantes do Instituto Superior Técnico de Lisboa, em 2009. 




Manual de Educação para os Direitos Humanos


O Ius Gentium Conimbrigae/Centro de Direitos Humanos congratula-se com o lançamento da primeira edição em língua portuguesa do Manual de Educação para os Direitos Humanos “Compreender os Direitos Humanos”.  

A presente edição em língua portuguesa tem por base a versão inglesa da 3ª edição original do Manual, publicada em 2012 e editada por Wolfgang Benedek, sob os auspícios do Centro Europeu de Formação e Investigação em Direitos Humanos e Democracia (European Training and Research Centre for Human Rights and Democracy- ETC), em Graz, na Áustria. 
Com este projeto pretende o IGC/CDH contribuir para uma difusão de informação teórica, prática e de acesso fácil relativa aos direitos humanos, na senda do artº 1º, nº 1, da Declaração das Nações Unidas sobre Educação e Formação em Direitos Humanos, de 2011, segundo a qual “Todas as pessoas têm direito a saber, procurar e receber informações sobre todos os direitos humanos e liberdades fundamentais e devem ter acesso à educação e formação em matéria de direitos humanos”. 
Sendo um livro essencialmente dirigido a todos os países de língua oficial portuguesa, este Manual inclui uma secção com referências bibliográficas e informação institucional relativa a estes países. 

7 Indicadores de bem -estar (saúde emocional)


1. Você trata os outros bem. Tratar outras pessoas com compaixão e tratá-los com bondade é uma marca registrada de seu próprio bem-estar. Os psicólogos chamam essa isso, comportamento prossocial, significa que você tende a ser sensível às necessidades e sentimentos de outras pessoas, e você acha que essa qualidade é importante para ajudá-las. É basicamente a idéia de que você vai dar uma mão a alguém em necessidade - mesmo que seja tão simples como devolver uma carteira perdida para a recepção de um lobby do hotel, ou sorrindo e fazendo conversa amigável com a pessoa que está ao seu lado.

2. Você gosta de quem você é. Quando você está emocionalmente saudável, geralmente se sente muito bem sobre quem é. Você conhece-se a si mesmo - fraquezas, peculiaridades e pontos fortes e está bem com o que está dentro de si (vida interior). Você também está congruente: congruência significa que a pessoa que mostra para o mundo exterior é um reflexo de quem você é por dentro. Embora existam situações em que muda naturalmente um pouco a sua atitude ou comportamento, dependendo da situação social (ou seja, é normal se comportar de forma diferente em um almoço de trabalho, em seguida, em um piquenique de fim de semana com os amigos). Congruência significa que o seu sentimento geral de quem você é, está  em linha com o que você mostra aos outros. É o oposto de se sentir como tendo que usar uma máscara ou fingir ser alguém que não é. Em vez disso, é capaz de ser verdadeiro consigo mesmo e com os outros. Você se sente como se estivesse vivendo a vida que você quer, não vivendo a vida que os outros querem que tenha.

3. Você é flexível. Pessoas que têm de bem-estar emocional, têm uma capacidade de se adaptar a todos os tipos de situações que a vida apresenta. Você é capaz de avaliar uma situação conscientemente - observa o seu entorno, suas emoções e reações de outros em uma determinada situação - e então usa esses fatores para decidir qual o melhor curso de ação. Com os colegas, amizades, ou seus filhos, a flexibilidade é saber que às vezes você precisa falar as coisas, e às vezes é melhor deixar a situação acalmar. Você se defender quando necessário, mas também é capaz deixar que os outros tenham a última palavra. Você sabe como ter conversas difíceis e estabelecer limites, mas também sabe quando deixar as coisas correrem. Encara a vida e as relações com uma abertura e senso de curiosidade, sabendo que pode precisar ajustar seu curso de ação quando uma estratégia não está funcionando. Flexibilidade é o componente central de tratamentos psicológicos atuais, pois permite que tome decisões com base em seus valores e de faça escolhas que irá colocá-lo bem na vida.

4. Você demonstra gratidão por seus entes queridos. Se você é emocionalmente saudável, é provável que facilmente senta e demonstre gratidão para com as pessoas e as coisas em sua vida. Sentir gratidão é uma forma de olhar para o seu propósito de vida, com um sentimento de apreço por aquilo que você tem, em vez de se concentrar no que está carente. E, de fato, as pesquisas mostram que contar suas bênçãos tem fortes benefícios para o bem-estar emocional.
Revelar apreço por seus entes queridos é um fator chave na relação de bem-estar. Quando você mostrar gratidão, isso significa que seu marido ou esposa, seus filhos, seus pais - as pessoas que são importantes para você -  ama-os e sente-se valorizado. Isso não significa que você não lute ou diga coisas que se arrependa, às vezes, e isso não significa que você tem sempre o relacionamento perfeito. Mas quando se trata de lutar por esse amor, é capaz de mostrar o amor incondicional e carinho para com a sua família. Você dá abraços, carinho, apreço e atenção livremente e compartilha em seus triunfos em conjunto com eles.
Em seguida, bem-estar emocional depende de sua capacidade de receber o apoio social.Todos nós precisamos de um carinho, ambiente amoroso para prosperar. Isso significa que você tem pessoas de quem pode depender, amigos e familiares que têm seus melhores interesses no coração. Em seus relacionamentos, você se sente seguro para expressar como se sente e se sente respeitado e valorizado por aqueles que lhe são próximos

. 5 Você está em contato com suas emoções. Outro sinal de bem-estar emocional é que abraçar suas emoções - tristeza, raiva, ansiedade, alegria, medo, excitação - é como uma parte natural e normal da vida, lidar e reconhecer suas emoções difíceis sem tornar-se oprimido por elas ou negar que suas emoções existem. Você sabe que é normal ter períodos de estresse, sabe como gerir e se expressar quando se sentir chateado, e sabe que pode obter conforto ou ajuda. Tem sentimentos de tristeza, ansiedade e medos - que reconhece - mas enfrenta-os e não os bloqueia. Então, se você tem medo de voar ou falar em público, consegue apanhar o voo ou fazer o discurso de qualquer maneira. A saúde emocional vem de ser capaz de rotular, reconhecer e aceitar as emoções difíceis, mas também avançar a partir delas, sem ficar preso. Isso significa que você pode ficar nervoso antes de ir para o momento, mas você não deixa os nervos impedi-lo de o realizar.
Ao mesmo tempo, saboreando suas emoções positivas - divertindo-se com os momentos de prazer, felicidade e alegria - também está ligada ao bem-estar.

6. Você tem significado em sua vida. Levar uma vida com propósito é ter uma paixão, uma missão ou um significado maior para sua vida. Isso acontece quando usa suas forças para ajudar em algo que acredita. Pode ser voluntariado com crianças, envolver-se na política, sendo uma parte ativa de seu grupo religioso, contribuir para o seu bairro ou na escola da criança, ou competir em uma maratona ou triatlo por uma boa causa. Independentemente da causa, fazer parte de algo que você se sente ligado, está em grande parte associado com bem-estar, e o voluntariado é ainda associado a uma vida mais longa.

7. Você valoriza experiências mais do que bens. O componente final é considerar os tipos de valores que tem na vida. As pessoas que tendem  a valorizar e alcançar a riqueza, popularidade ou atracção, tendem a ter menos bem -estar emocional, em relação às pessoas que valorizam a auto-realização e se dedicam aos outros. Isto significa que, enquanto você pode ter metas para carreira e segurança financeira, você também pode dedicar muito tempo de qualidade à sua família e amigos. Além disso, as pessoas com altos níveis de bem-estar, tendem a gastar seu dinheiro em experiências, como ir a um concerto ou fazer uma viagem, em vez de bens materiais, como roupas ou móveis. Experiências podem ser mais significativas do que posses porque levam a experiências de partilha e de ligação com as pessoas, ajudam-no a apreciar a beleza do mundo e a cultivar as emoções positivas que vêm com essas novas experiências.

Retirado de 




quinta-feira, 12 de junho de 2014

12 de junho - DIA dos NAMORADOS (BRASIL)


O Cupido que tropeçou no amor, desenhado por mim, há algum tempo. 
Para dizer que sei que hoje é o Dia dos Namorados, no Brasil, e para agradecer a todos os brasileiros que passam pelo meu blogue.
Obrigada

projecto Arco Maior


O projecto Arco Maior foi lançado à um ano na cidade do Porto para combater o abandono escolar. Desde Setembro de 2013 já ajudou 20 jovens com problemas de integração social. O secretário de Estado do Ensino Básico e Secundario pretende agora alargar a iniciativa a outras escolas.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

EPALE - Nova plataforma europeia de educação de adultos


A plataforma eletrónica de educação de adultos na Europa - conhecida como EPALE - é uma nova iniciativa financiada pela Comissão Europeia.

Administrada pela Agência Executiva para a Educação, Audiovisual e Cultura, esta plataforma é o exemplo mais recente do compromisso contínuo da União Europeia de promover na Europa um sistema de educação de adultos de elevada qualidade, sendo acessível a professores, formadores e voluntários, bem como a decisores políticos, investigadores e académicos.

A EPALE disponibiliza uma ampla gama de conteúdos, permitindo ainda a participação em discussões, bem como a partilha de boas práticas.  

Os utilizadores têm ao seu dispor um calendário de eventos europeus e nacionais para estarem sempre ao corrente das oportunidades de desenvolvimento profissional e acesso ao contributo de peritos reconhecidos na área da educação de adultos com feeds e artigos de fundo.

Esta plataforma, disponível em http://ec.europa.eu/epale/pt/node/1 é multilíngue e de adesão livre

terça-feira, 10 de junho de 2014

Bullying; Mobbing; Assédio moral


Bullying; Mobbing; Assédio moral ( no trabalho). Conheça esta realidade em:  bullyonline.org/

Mensagem no final do vídeo: E se um dia de trabalho se parecesse com esta situação, que tal um dia de escola?

domingo, 8 de junho de 2014

"As pessoas com autismo podem ser uma mais-valia para a sociedade”


Entrevista de Nicolau Ferreira a JOSEF SCHOVANEC que saiu no publico de ontem, com o título “As pessoas com autismo podem ser uma mais-valia para a sociedade”:


"É o primeiro autista francês a publicar um livro. Nele conta a sua experiência de vida e defende que todos os autistas devem ir à escola, só assim é que podem aprender as regras sociais e a integrar-se na sociedade.
Josef Schovanec, 32 anos, diz “estar a leste”. Este francês com síndrome de Asperger, uma forma de autismo, escreveu o livro Je suis à L’Est!. O título é um trocadilho entre estar alheado, uma característica associada aos autistas, e o facto de ter escrito parte em Samarcanda, no Uzbequistão. A Oficina do Livro edita-o agora com o título Sou Autista — O Extraordinário Testemunho de Um Génio à Parte. O humor do título original não só percorre o livro como polvilhou esta entrevista dada em Lisboa.
Na obra, Josef Schovanec conta as dificuldades que teve na escola e que continua a ter no dia-a-dia, numa sociedade que ainda não está preparada para integrar os autistas. Ele estuda religiões e dá conferências sobre o autismo.Com um desenvolvimento anormal do sistema nervoso central, estas pessoas têm dificuldades de interacção social, de desenvolvimento da linguagem, comportamentos repetitivos e apegam-se às rotinas. Mas, ao defender que os autistas são importantes para a sociedade, o francês transformou a conversa com o PÚBLICO num elogio à diferença.
Nasceu em França. Pode falar um pouco das suas origens?
Nasci em França, mas sou um viajante. Costumo viajar até ao Médio Oriente, pois fiz estudos religiosos sobre o islão. Para falar sobre o autismo, viajo bastante em França, onde há um grande atraso na integração dos autistas.

Historicamente, as pessoas com autismo eram fechadas em instituições de saúde mental. Defendo uma revolução cultural, as pessoas com autismo ou com outras incapacidades devem ter uma vida autónoma, um trabalho, a sua própria casa. É por isso que nos últimos dez anos tenho saltado de lugar em lugar para falar sobre autismo. Cerca de 1% da população tem uma forma de autismo, é muita gente.
O que se faz com estas pessoas? Como é que as tornamos produtivas? Como é que lhes damos um papel na economia?
Há vários graus de autismo. A sociedade tem de ter a mesma fórmula para toda a gente?
Durante décadas, mesmo os grandes médicos e especialistas acreditavam que as pessoas com autismo tinham algum tipo de limitações mentais. Pode ser verdade nalgumas circunstâncias. Mas a razão principal para isso é que as crianças com autismo não vão à escola. Imagine uma criança que não vai à escola. Como é que pode aprender as coisas? Como é que pode conhecer a cultura onde está inserida? Acredito que quase 100% das crianças com autismo podem ir à escola. Nos Estados Unidos, 80% das crianças com autismo frequentam as escolas normais. Na Dinamarca são quase 100% das crianças com autismo. Claro que pode haver alguns desafios, tem de se criar um ambiente escolar para estas crianças.

Que tipo de ambiente é esse?
Numa sala com alunos com autismo, um barulho como este [Josef Schovanec bate as mãos com força] pode matar a capacidade de pensar das crianças. Elas são interrompidas por este som estridente e deixam de saber o que fazer. Tem de se criar um ambiente sossegado. É preciso também um ambiente sem demasiada luz. Muitas crianças ou pessoas com autismo são sensíveis à luz. Se há muita luz não conseguem concentrar-se naquilo que estão a fazer.

As crianças com autismo necessitam também de aprender todas as regras sociais, o que se chama “currículo oculto”. Por por exemplo, como se diz “olá”. Pode parecer muito fácil para uma pessoa sem autismo, mas para quem tem autismo é um grande desafio.
Porquê?
Há partes do cérebro humano que estão especialmente feitas para as relações com as outras pessoas. Mas as pessoas com autismo podem ter algumas dificuldades nisto, têm de aprender exactamente o que devem fazer. As regras têm de ser claras e leva tempo até a criança aprender como se deve comportar.

Se uma criança aprende a dizer “bom dia senhor” como se fosse um “olá”, chega à escola e vê um colega de sete anos e diz “bom dia senhor”. Mas não se diz “bom dia senhor” a uma criança. Estes são desafios que uma criança com autismo enfrenta e o professor tem de estar informado sobre o autismo, senão nada funcionará.
Quando alguém vai a uma loja no Reino Unido ou nos Estados Unidos e diz “olá, tenho síndrome de Asperger”, toda a gente sabe o que isso é e tem uma boa impressão. Ser um Aspie [diminutivo para alguém com síndrome de Asperger] é algo quase positivo. Uma pessoa com autismo não é menos dos que os outros, somos apenas diferentes. As pessoas com autismo têm capacidades, têm algo a dar. Não são só pessoas caras para os Estados e um fardo para a sociedade. Os autistas podem também ser uma mais-valia, a questão é como é que se faz isso. A empresa alemã de softwareSAP decidiu no ano passado contratar centenas, ou talvez milhares, de trabalhadores com autismo por serem mais produtivos.
São mais concentrados?
Quando se contrata uma pessoa sem autismo, ela vai trabalhar oito horas por dia, depois fica cansada e quer sair, ir a uma festa e ouvir Britney Spears. Alguém com autismo vai ficar a trabalhar até à meia-noite e vai dormir no escritório frequentemente.

O que é de mais.
Estou a exagerar um pouco. Mas essas pessoas podem ser muito dedicadas. Num encontro marcado para as 8h com uma pessoa autista, é certo que ela vai estar no local exactamente às 8h. Se se souber como essas pessoas funcionam, estará tudo bem. Claro que vamos ter alguns problemas, porque os autistas reagem de uma forma diferente, vão dizer “estás muito gordo”, o que pode magoar as outras pessoas. Normalmente, são muito directos.

Para um autista, é difícil fazer escolhas?
É impossível. Porque as pessoas com autismo seguem as regras. Se um pai de uma criança com autismo diz à criança que não pode atravessar a rua neste local, ela nunca vai atravessar a rua naquele local.

Mas quando se cresce, não se consegue ser mais crítico em relação à forma como se obedece às regras?
É necessário tempo e aprendizagem. Não é fácil. Por exemplo, se eu tiver uma entrevista de trabalho com um chefe de uma empresa, tenho de lhe provar que sou o empregado certo. Mas as pessoas com autismo vão dizer “não sou assim tão inteligente”, “tenho problemas”, “ando bastante deprimido”, “provavelmente vai encontrar pessoas melhores”. Os autistas são objectivos. Isto é um grande problema. Tenho amigos que estão a tentar criar programas de orientação profissional para pessoas com autismo. Se não houver este tipo de oportunidades, elas ficam desempregadas. Eu nunca tive sucesso numa entrevista de trabalho.

Que problemas teve na escola?
O problema principal foi que não me fizeram um diagnóstico correcto. Fui diagnosticado bastante tarde, há apenas 11 anos. As crianças com autismo têm de ser diagnosticadas antes dos dois anos. Quando é diagnosticada com um ano ou um ano e meio, é perfeito, pode-se fazer muitas coisas. Os cérebros das crianças desta idade têm um nível alto de plasticidade.

A mim, consideravam-me uma criança com muitos problemas: tinha ansiedade extrema, nunca comia na escola. Mais tarde, diagnosticaram-me esquizofrenia, o que acontece a muitas pessoas com autismo. Por isso, tomava muitos medicamentos. Houve muitos anos em que deixei de ir à escola. Mas tive muita sorte. De alguma forma, nunca cheguei a estar completamente fora do sistema, os meus pais eram muito activos [para evitar isso].
Por que é que os autistas se interessam tanto por detalhes?
Há a teoria oficial sobre esse assunto, mas eu tenho a minha teoria. A oficial é que as pessoas com autismo se interessam por detalhes porque sim. Eu acho que o que se considera serem “detalhes” é apenas uma construção social. O meu amigo autista britânico Daniel Tammet, autor do livro Nascido Num Dia Azul, memorizou mais de 22.000 números decimais do Pi, o número 3,1451... Pode-se pensar que ele é louco ou um génio, ou ambos. Mas definitivamente não é normal. Mas alguns fãs de futebol podem dizer todos os resultados dos jogos de todas as equipas, não só de agora como de há dez anos. Estas pessoas são consideradas normais, não são autistas. Mas memorizar os resultados dos jogos de futebol ou os números decimais é tecnicamente a mesma coisa. Só que do ponto de vista cultural, alguns tópicos são considerados normais e outros não.

Por que decidiu dar conferências sobre autismo e escrever este livro?
Tenho de o fazer. Não há muitas pessoas a fazerem isto. Não conseguiria dormir à noite se não fizesse nada. Há tantos casos de famílias [com pessoas autistas] extremamente angustiadas. Muitos dos meus amigos passaram dez a 20 anos em hospitais psiquiátricos. Essas pessoas não têm de estar ali, o autismo não é uma doença mental, não é algo que se possa ou se deva curar com comprimidos. Por outro lado, conheci nessas conferências pessoas incríveis. Quem trabalha com pessoas com autismo diz que é o melhor dos trabalhos. Conhece-se gente que nunca se iria conhecer na vida. Por exemplo, o Daniel Tammet aprendeu islandês em apenas uma semana. Um outro amigo com autismo está no Livro Guinness porque tem mais de 1000 utensílios no seu casaco.

E por que escreveu o livro?
Comecei por não querer escrever o livro. Um dia, um editor francês veio ter comigo e foi muito convincente. Convidou-me para ir a um restaurante e falou-me do projecto de escrever um livro. Eu estava a tentar ser educado, ao estilo japonês, e no final do almoço, perguntaram-me “sim ou não?”. Não quis ser ofensivo e disse “sim” [risos]. Depois, apercebemo-nos de que este livro era o primeiro de um francês com síndrome de Asperger. Em inglês há milhares de livros escritos por autistas. Espero que as pessoas com autismo de todos os países comecem a escrever livros porque terão histórias interessantes para contar.

Por que só agora é que um autista francês é que escreveu um livro?
Em França, há uma grande tradição em psicanálise, que tenta explicar as especificidades do autismo. Explicam as particularidades dos comportamentos das crianças com autismo pelo papel da mãe na educação. Normalmente, não usam o termo “autista”, dizem que esta ou aquela criança se comporta de uma forma estranha porque a mãe não a amou ou porque foi uma má mãe. E tentam analisar cada comportamento a partir dos conceitos da psicanálise. O que pode levar a um absurdo total.

O que faz essa abordagem às pessoas com autismo?
Para curar a criança com autismo, a psicanálise diz que é preciso cortar a ligação entre a mãe e a criança. Por isso, põem a criança num hospital psiquiátrico. E neste local isolado, ela não vai obter a educação necessária. Vão dar-lhe algum tipo de neuroléptico [sedativo]. O resultado é um desastre completo: não vai aprender a falar, a ler e a escrever. E 20 anos depois, o que é que se vai fazer com estes jovens adultos?

No livro, diz que não gosta de se definir como um “Aspie” ou autista. Porquê?
Para muitas pessoas, o termo “autismo” é mau. É como dizer “sou estúpido”. Se estivermos com amigos, tudo bem, mas se alguém estiver numa entrevista de emprego e disser “sou autista”, o empregador não lhe vai dar o emprego. De alguma forma, sou cobarde, porque se as pessoas com autismo não o assumirem, a sociedade não vai progredir para uma situação onde há uma melhor inclusão de pessoas diferentes.

O autismo faz parte de um assunto maior. Há problemas muito semelhantes como a esquizofrenia. Chamam-lhes as incapacidades invisíveis, em que a pessoa tem uma aparência normal. Cerca de 15% da população da Europa ocidental tem uma forma de incapacidade, mas apenas 1% destes 15% está numa cadeira-de-rodas. A vasta maioria tem incapacidades invisíveis. A sociedade tem muito a retirar destas pessoas e não pode viver com mais de 10% de pessoas fora do mercado de trabalho. Tem de se tentar mudar esta situação. "