terça-feira, 30 de abril de 2013

Elizabeth Spelke - BabyLab



Entrevista de Ana Gerschenfeld que saiu no Publico em 12.10.12 com o título A cientista que tem um BabyLab, um laboratório cheio de pais e bebés
"Vimos ao mundo já equipados com uma série de sistemas cognitivos de base. Elizabeth Spelke estuda há quatro décadas esses tijolos de construção da mente humana.
Voz suave e expressão doce, cabelos lisos partidos ao meio e roupa descontraída que fazem lembrar a revolução hippie, Elizabeth Spelke, hoje com 63 anos, é mundialmente conhecida pelos seus trabalhos em psicologia cognitiva. Começou na década de 1970 a tentar perceber como é que as crianças pequenas dão sentido ao mundo que as rodeia - e a procurar identificar os nossos "sistemas cognitivos nucleares" inatos. No seu BabyLab da Universidade Harvard, mais parecido "com a sala de uma casa" do que com um laboratório convencional, a sua equipa acolhe dezenas de pais e filhos para tentar avaliar a compreensão que, aos poucos meses de idade, os bebés humanos têm dos conceitos de número ou de espaço geométrico, do comportamento dos objectos e até das interacções sociais. Após a conferência que deu na semana passada no simpósio internacional de neurociências que decorreu na Fundação Champalimaud, em Lisboa, Elizabeth Spelke conversou com o PÚBLICO.
O que faz no seu BabyLab?
Interessa-me a mente humana e o que nos torna capazes de desenvolver conhecimentos tão ricos e sistemáticos acerca do mundo. A minha maneira de abordar estas questões é voltando aos estádios mais precoces do desenvolvimento. Estudo crianças e pergunto-me como é que elas conseguem dar sentido ao mundo, o que compreendem, como os seus conhecimentos crescem e mudam ao longo da infância antes de começarem a escola. Trabalho sobretudo com crianças a partir dos três, quatro meses de idade.
Como se faz esse trabalho?
Temos equipamentos para observar os bebés, registar as suas acções e apresentar-lhes coisas que controlamos com grande precisão. Mas ao mesmo tempo, os pais e as crianças que nos visitam poderiam pensar que estão na sala da uma casa. Volta e meia, retiramos os elementos de distracção para mostrar uma coisa a uma criança e ver a sua reacção. Mas mesmo assim, o BabyLab não parece um laboratório. Não há batas brancas e não treinamos os bebés. Observamos o seu comportamento, as suas capacidades naturais.
Quantas crianças passam pelo laboratório?
Pode haver entre 10 e 15 crianças no laboratório ao mesmo tempo, em diversas experiências. Numa semana carregada, podemos ter 30 ou mais crianças, que ficam lá 30 a 45 minutos de cada vez e participam em vários estudos.
Que capacidades estuda?
As minhas primeiras pesquisas foram sobre a compreensão dos objectos pelas crianças - a capacidade de ver os objectos, de os seguir ao longo do tempo, de pensar neles quando não estão visíveis e de prever o seu comportamento futuro. Prever, por exemplo, que quando um objecto colide com outro, o movimento de ambos vai mudar. Também fizemos estudos de cognição espacial, ou seja de navegação num dado espaço.
Como é que medem o que as crianças percebem?
No caso da navegação espacial, pedimos aos pais para trazerem um brinquedo e pomo-lo numa caixa. Não é preciso ensinar um bebé de 18 meses que tem de ir buscar o seu brinquedo - e nós aproveitamos esse comportamento espontâneo para tentar perceber como é que o bebé apreendeo sítio onde está. Também introduzimos perturbações espaciais, por exemplo fazendo rodopiar as crianças para as desorientar ou alterando aspectos da sala para avaliar as alterações de comportamento.
Qual é o denominador comum do seu trabalho?
Quase toda a minha investigação tem consistido em tentar isolar as capacidades cognitivas que se desenvolvem cedo e das quais precisamos para, mais tarde, raciocinar correctamente na matemática e nas ciências. A minha visão de conjunto é que existe uma série de sistemas cognitivos "nucleares", com que nascemos já equipados, e que foram apurados ao longo da evolução para desempenhar tarefas, tais como saber onde estamos ou identificar e categorizar os objectos.
Mas nós, humanos, somos a única espécie que consegue combinar essas capacidades de base de formas inéditas para criar novos sistemas de conhecimento e resolver novos problemas com novos conceitos. A minha hipótese é que essa produtividade provém do que é talvez a única capacidade exclusivamente humana: a de utilizar símbolos externos - e sobretudo a linguagem - para representar a informação. A linguagem não serve só para comunicarmos informação aos outros, serve também para formularmos novos conceitos na nossa própria mente, reunindo informação vinda de sistemas cognitivos à partida distintos. Assim, quando os sistemas cognitivos nucleares que partilhamos com outros animais se combinam, gera-se um conjunto de capacidades que são só nossas. Somos os únicos a fazer matemática, ciência, a desenvolver sistemas inteiros de novos conceitos.
O que está a estudar agora?
O que me interessa neste momento é a cognição social: como é que os bebés reagem a pessoas que interagem socialmente umas com outras. E os nossos resultados sugerem que, muito cedo no desenvolvimento, por volta dos quatro meses de vida, já existe uma sensibilidade dos bebés à conformidade - ou seja, ao facto de as pessoas interagirem fazendo gestos semelhantes. Estamos a começar a ver se os bebés usam essa informação para compreender quem gosta de quem, quem está ligado a quem."
SITE  BabyLab:

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Veduca - plataforma de ensino




Parte da entrevista de Mariana Dias a Carlos Souza, que está no Publico de hoje: 
"Uma plataforma de ensino via Internet está a conquistar os portugueses. Num ano de existência, o site brasileiro Veduca teve 1,5 milhões de visitantes e 40% dos acessos diários vêm já de Portugal.
Carlos Souza, um engenheiro aeronáutico brasileiro de 32 anos, é o criador desta plataforma.
(…)
Como funciona a plataforma?
O nosso propósito é democratizar a educação de alta qualidade em todos os países de língua portuguesa e, mais que isso, em todos os países emergentes, que são aqueles que mais precisam. O que pode ser feito através de vídeo-aulas das melhores universidades do mundo, traduzidas e dadas de graça e com possibilidade de certificação académica. Estas aulas são organizadas por universidade e por tema.
O que é que o Veduca oferece de novo?
Desenvolvemos uma ferramenta a que chamamos “busca na fala”. Permite a procura no site não só através do nome das aulas como também do que foi dado nestas pelo professor. Temos uma outra tecnologia que se chama content sense, que permite relacionar automaticamente notícias de jornais, por exemplo, com vídeoaulas que explicam os temas abordados. 
Em Maio vão lançar uma versão optimizada do site. Quais vão ser as diferenças?
Teremos um bloco de notas virtual que permite que o estudante faça anotações enquanto assiste à vídeo-aula, que ficam automaticamente guardadas. Estamos ainda a criar uma ferramenta de chat que permite que todas as pessoas que estejam a assistir à mesma vídeo-aula possam conversar entre si. A terceira novidade é a introdução de testes e perguntas. Quando termina um tema, a aula pára e é apresentada uma série de perguntas para testar o conhecimento do aluno. Isto é fundamental para concretizar o nosso grande objectivo para 2013, que é o de começar a emitir certificações.
E de que é que dependem esses certificados?
Dos testes feitos no site e, no final do curso, se o estudante passar em todos, de uma prova final presencial na universidade que disponibilizou as aulas, para garantir que a pessoa que assistiu ao curso é a mesma a quem damos o certificado.
E se o curso for de uma universidade estrangeira?
As universidades estrangeiras já têm os seus próprios sistemas de certificação. Para que seja válido no Brasil, a universidade tem de ter uma instituição parceira cá e é aí que se fará esta prova.
As universidades parceiras exigem-vos algum pagamento?
É inteiramente grátis. Fazemos a divulgação de graça e, para eles, também não faz sentido exigir um pagamento, porque a tendência crescente é a de que os conteúdos sejam gratuitos. 
E o utilizador, tem de pagar alguma coisa?
Como o nosso objectivo é o de melhorar a educação, então o conteúdo disponibilizado vai ser sempre grátis. Mas se o utilizador quiser um certificado terá de pagar. Porque, nesse caso, ele tem não só o certificado mas tutores e uma série de serviços a mais para o ajudar a preparar-se para o exame.
Qual vai ser o preço dessa certificação?
Ainda estamos a negociar o preço. Vai ser certamente mais barato do que o ensino presencial — diria que fi cará em menos 50% a 80% do preço. Temos um custo menor de produção destes conteúdos, logo, vamos cobrar um preço menor do que o praticado."

Programa de Competências de Vida


(AQUI)  e (AQUI)

Título: Promoção de experiências positivas em crianças e jovens : programa de competências de vida : Manual para os Participantes e Manual para o Monitor: grupo até 10 anos
  
Autor: Gomes, António Rui
Data: 2010
Editora: Associação High Play

Retirados de http://escola.psi.uminho.pt/ 

ÍNDICE

  • Gestão de Stress 
  • Motivação 
  • Gestão do tempo
  • Resolução de problemas 
  • Comunicação 
  • Trabalho de equipa

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Manual de Formação para Profissionais



Pode-se ler na página do IAC:

"O IAC – Projecto Rua vem por este meio divulgar o produto final do projeto transnacional “ESCAPE – European Street Children Anti-Violence Programme and Exchange”, financiado pelo Programa Daphne III da Comissão Europeia, para o qual colaborámos ativamente durante os últimos 2 anos.
O projeto ESCAPE centrou-se na violência de rua e entre crianças e adolescentes migrantes ou pertencentes a minorias étnicas, que moram e/ou trabalham na rua, tanto em países da Europa Ocidental como de Leste.
Este Manual de Formação para Profissionais é o principal produto do ESCAPE e contém um “Programa de Prevenção de Violência de Rua e entre Pares” que foi desenvolvido, aplicado e validado ao longo do projeto. Este tem como objetivo a promoção de competências pessoais e sociais, pretendendo-se com o mesmo dotar as crianças e adolescentes de rua com ferramentas que os tornem capazes de prevenir e lidar com situações de violência e adotar soluções pacíficas.
Estão disponíveis as versões digitais do mesmo em inglês e português ( em Portugues)(em Inglês)
Convidamo-los/as a consultarem este manual, no qual nos continuamos a basear para aplicar sessões de treino de competências pessoais e sociais junto das crianças e jovens acompanhados pelo Projecto Rua."

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Guia – Condutas desafiadoras de crianças e jovens



Retirado de :
“Todas as crianças podem ser desobedientes, rebeldes e impulsivas de vez em quando, o que é perfeitamente normal. No entanto, algumas crianças têm comportamentos extremamente difíceis e desafiadores que estão fora da norma para sua idade. Reconhecer e diagnosticar com precisão, um transtorno de conduta, é essencial para garantir  que as crianças e suas famílias, são capazes de aceder ao tratamento e apoio de que necessitam para gerir a situação.
Professor Peter Fonagy, Chief Executive, Anna Freud Centre, Freud Memorial; Professor of Psychoanalysis, UCL and member of the Guideline Development Group.
Sobre crianças psicopatas, o artigo "Podemos chamar psicopata a uma criança de 9 anos?", no meu outro blogue: incalculavel-imperfeicao.

A UE oferece cursos gratuitos online



A União Europeia vai lançar uma plataforma online onde é possível realizar cerca de 40 cursos, nas mais variadas áreas, sem terem de sair de casa. A Massive Open Online Courses (MOOC - http://www.openuped.eu/ ) é inaugurada esta quinta-feira (25 de Abril de 13) e vai estar disponível em 12 diferentes línguas, incluindo o Português.
As matérias vão passar pelas áreas:
  • matemática
  • economia
  • e-skills
  • e-commerce
  • ambiente
  • cultura
  • línguas e escrita.
A concretização destes cursos vai ser possível com o apoio de várias universidades abertas de diferentes países da União Europeia, onde se inclui a França, Portugal, Rússia, Turquia, Espanha e Reino Unido.
O acesso aos cursos desta rede da União Europeia são gratuitos, mas os diplomas e certificados são pagos. Os estudantes realizam a formação sem custos durante o período que deverá ser estipulado para cada caso e, para acederem a um comprovativo, terão de pagar entre 25 e 400 euros, dependendo do curso e da instituição.

Analisar o seu CV



ANALISAR O SEU CURRICULUM VITAE
  
Depois de elaborado, analise quais as capacidades e experiências que estão concretamente na base de cada um dos elementos do Curriculum Vitae:
  • Reler o Curriculum e procure identificar aspectos menos claros que possam suscitar dúvidas ao entrevistador;
  • Identificar os pontos que considere mais importantes na sua experiencia profissional ou académica;
  • Fazer uma lista de pontos fortes e pontos fracos da sua personalidade e da sua candidatura, pois é um tema muito frequente e não o deve apanhar de supresa;
  • Fazer uma análise SWOT( Strengths, wecknesses; Opportunities; Threats – Forças, Fraquezas, Oportunidades, Ameaças).
Ana Rocha e Oliver Rohrich Como procurar e conseguir emprego – Guia prático do candidato Pactor

terça-feira, 23 de abril de 2013



Diálogos dentro da Psicologia. Contributos da Investigação Luso-Brasileira em Psicologia Social, Clinica e Educacional (2011) - Adelma Pimentel e Vítor Franco (Coordenadores) -(AQUI) ou  AQUI
CAPITULO 1: Incursões a partir da Psicologia da Educação
  • Mediação de conflitos e convivência na escola: percepção de professores e alunos de uma escola pública de Belém do Pará.
  • ...
  • O campo transferencial na relação professor-aluno: um estudo de caso.
  • ..
  • Psicanálise e educação
CAPITULO 2 : Incursões a partir da Psicologia Clínica
CAPITULO 3 : Incursões a partir da Psicologia Social


RETIRADO de:
Blogue: Sentidos da Educação Social (que recomendo)

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Resolução n.º 59/2013

Resolução da Assembleia da República n.º 59/2013, D.R. n.º 76, Série I de 2013-04-18, da Assembleia da República, que recomenda ao Governo a criação de um regime de habilitação própria para docência da Psicologia por psicólogos, aqui

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Media Smart



Media Smart é um programa sem fins lucrativos de literacia sobre a publicidade nos diversos media (meios de comunicação social), destinado a crianças entre os 7 e os 11 anos de idade.
O objetivo do Media Smart é fornecer às crianças ferramentas que as ajudem a compreender e interpretar a publicidade, preparando-as para fazerem escolhas informadas.

O Media Smart desenvolve e fornece gratuitamente materiais para fins educativos às escolas primárias onde se ensina as crianças a pensar de forma crítica sobre a publicidade no contexto das suas vidas diárias.
O Media Smart é a primeira iniciativa do género a ser lançada em Portugal. É patrocinada pela indústria e apoiada pelo Governo Português.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Manual de Educação para os Direitos Humanos



Farol - Manual de Educação para os Direitos Humanos com – Jovens
Publicação desenvolvida por uma equipa multidisciplinar internacional que procura apresentar uma variedade de formas criativas através das quais os adolescentes, os jovens adultos e os que com eles trabalham, em contextos educativos formais ou não-formais, possam aprender a lidar com problemas de direitos humanos onde quer que ocorram.
ACEDER

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Guião de Educação para a Cidadania em Contexto Escolar



Guião de Educação para a Cidadania em Contexto Escolar – Boas práticas (AQUI) ou (aqui)
Trata-se de uma edição do Ministério da Educação de 2007

quinta-feira, 4 de abril de 2013

PT dá aulas interativas de matemática a crianças e jovens




A Fundação PT associou-se à Khan Academy e disponibiliza gratuitamente conteúdos educacionais de vídeo em português, com recurso às novas tecnologias e à internet.
Alunos, pais, professores e curiosos já podem aceder a 70 vídeos de matemática disponibilizados pela Fundação PT para desenvolver o seu conhecimento sobre a matéria. Os conteúdos, produzidos pela Khan Academy, estavam originalmente em inglês e, através de uma parceria com esta organização sem fins lucrativos, a Fundação PT está a adaptá-los para a língua portuguesa. Para tal, conta com a certificação da Sociedade Portuguesa de Matemática.
Aceder aos vídeos no site da  Fundação-Portugal Telecom:

Variáveis psicológicas do insucesso escolar









Em relação ao aluno, os fatores, comportamentais e interpessoais com forte impacto no sucesso escolar e com as respetivas manifestações são:

Autoconceito escolar
O aluno com insucesso considera que tem menos competência escolar que os seus pares. Expressa percepção que é menos inteligente, possui menos capacidades face aos outros.
Autoeficácia escolar
Os alunos com insucesso acreditam que, mesmo que se esforcem não conseguem ser tão   capazes de realizar convenientemente uma tarefa, o que leva à diminuição do investimento escolar.
Autorregulação comportamental
Os alunos que manifestam fracasso escolar possuem frequentemente dificuldade em se manter quietos e atentos em contexto de sala de aula, percepcionando ainda dificuldade em controlar o seu próprio comportamento.
Valor da Tarefa
Para os alunos com fracasso escolar, esta dimensão expressa - se frequentemente através da desvalorização da importância da escola, não considerando a sua utilidade ou valor seja ele mais instrumental (ex: obter um emprego) ou então ter uma base de motivação mais intrínseca (por exemplo, "a escola ajuda - me a compreender o mundo em que vivemos ")
Ansiedade de Desempenho
Os alunos de insucesso manifestam habitualmente níveis elevados de ansiedade perante situações de avaliação, uma vez que estas tarefas conduzem frequentemente ao fracasso. Esta dimensão pode manifestar-se tanto a nível cognitivo e vegetativo (pensamentos de que não é tão competente para a realização de determinada tarefa) como através de somatizações (por exemplo, dores de barriga, dores de cabeça, ou ficar maldisposto).
Ausência de Rotinas de Estudo
Os alunos com insucesso não costumam estudar ou fazer os trabalhos de casa, por iniciativa própria, fazendo-os apenas obrigados.
Atribuições de Sucesso e insucesso
Nos alunos com insucesso escolar frequentemente atribuem os maus resultados à figura do professor (por exemplo, "tive más notas porque o professor embirra comigo") ou devido à sorte / azar (por exemplo, "tive boa nota naquele teste porque calhou").
Relações interpessoais e Integração Social
Os alunos que manifestam fracasso frequentemente sentem uma experiência de rejeição por parte dos pares (como crítica, desinteresse, evitamento, uo o assédio moral ).


Rita Ramos Miguel, Daniel Rijo, Luiza Nobre Lima, Fatores de Risco Para O Insucesso Escolar: A Relevância das Variáveis ​​Psicológicas e Comportamentais do Aluno Revista Portuguesa de Pedagogia nº 46-1, 2013, 127-143 (Aqui)  OU  AQUI