“As pessoas esqueceram o que você disse, esquecerão o que
você fez, mas nunca se esquecerão de como você as fez sentir.”
Maya Angelou
Verdade! A marca que o outro deixa em nós.
A explicação está na evolução do cérebro humano. As primeiras estruturas cerebrais que se desenvolveram, e que o homem partilha com os mamíferos,
estavam ligadas à sobrevivência – o que agradava, o que desagradava e que o poderiam
colocar em perigo. Estas estruturas, que constituíram o Sistema Límbico, ficaram
ligadas às emoções e sentimentos, amor, raiva, tristeza, paixão…,e também à identidade pessoal e à memória.
Mais tarde, com a chegada dos mamíferos
superiores, desenvolveram-se outras estruturas cerebrais mais complexas ligadas ao
pensamento racional, à consciência e à construção da linguagem simbólica.
Consequentemente,
o modo como o outro nos fez sentir – o conforto e a dor -, permanece nessa memória
ancestral, primitiva, na nossa memória afetiva.
No caso de memórias dolorosas, para as tornar suportáveis será preciso um longo trabalho do pensamento e da linguagem, da consciência.
Esta condição, apela à nossa responsabilidade no trato que estabelecemos com as pessoas, e no cuidado que devemos nas nossas palavras e ações.
João Redondo, psiquiatra afirma o mesmo:
“Quando as coisas são dolorosas, vemo-las no campo das
emoções e não no campo da consciência."
TENHA UMA ÓTIMA SEMANA