sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Crie um Curriculum Vitae compreensível para toda a Europa


Crie um Curriculum Vitae compreensível para qualquer pessoa em toda a Europa: 
https://ec.europa.eu/eures

MOBILE LAB - novo portal de conteúdos multimédia

Foi lançado o MOBILE LAB, um novo portal de conteúdos multimédia que pretende explicar o funcionamento das comunicações móveis ao mesmo tempo que permite aos alunos do ensino secundário (10.º, 11.º e 12.º anos) consolidarem os seus conhecimentos de Matemática e Física.
O MOBILE LAB é um projeto desenvolvido pela Vodafone Portugal em parceria com o INOV-INESC, a Direção-Geral da Educação (DGE) e a Direção-Geral da Saúde.
SABER mais: http://www.dge.mec.pt

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

TRABALHAR COM PESSOAS DIFÍCEIS CAUSA PROBLEMAS PSICOSSOCIAIS

(os riscos psicossociais estão a laranja)
1º RISCO psicossocial identificado nas empresas: "Ter de lidar com clientes, pacientes, alunos, etc...difíceis
As conclusões constam do Segundo Inquérito Europeu às Empresas sobre Riscos Novos e Emergentes (ESENER-2), (https://osha.europa.eu/pt/) - da Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho, apresentado hoje em Lisboa durante um workshop dedicado “Às condições de trabalho e a qualidade de vida no quotidiano: o contributo da Segurança e Saúde Ocupacional”.

Na comunicação social: http://lifestyle.sapo.pt/saude/

sábado, 24 de outubro de 2015

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Indisciplina na escola: Para uma pratica integrada



Publicado a 29/01/2015
A indisciplina e violência nas escolas são sentidas como fatores que contribuem para o aumento dos índices de mal-estar e stress nos diferentes agentes educativos e nos alunos. De acordo com a literatura no domínio, a problemática tende a agravar-se, o que justifica uma avaliação e intervenções integradas por parte das escolas e dos diferentes intervenientes no processo educativo. Esta prática, desenvolvida no Agrupamento de Escolas de Frazão em Paços de Ferreira, teve como objetivos gerais melhorar o clima psicossocial da escola e também, contribuir para a redução das ocorrências disciplinares dentro e fora da sala de aula. O trabalho que agora se apresenta, consistiu na organização de processos de consultadoria / formação, através das modalidades de Oficina de Formação e Seminário. O público-alvo direto foram os professores do agrupamento em questão e indiretamente, incidiu também sobre os alunos. Os projetos realizados contemplaram objetivos, níveis de escolaridade e espaços distintos, tendo no seu conjunto, dado corpo a um projeto integrado de promoção dos comportamentos positivos a implementar.
http://webinar.dge.mec.pt/2014/11/20/...

sábado, 17 de outubro de 2015

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Plataforma Nacional para a Redução do Risco de Catástrofes



Plataforma Nacional para a Redução do Risco de Catástrofes
A segurança dos milhares de edifícios onde funcionam escolas e hospitais do país serão avaliadas no próximo ano. Esta é uma das acções da Plataforma Nacional para a Redução do Risco de Catástrofes (PNRRC), coordenada pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC). A ideia é desenvolver fichas de auto-avaliação dos edifícios, que serão depois preenchidas pelos responsáveis das escolas e dos hospitais, um método utilizado no Estudo do Risco Sísmico e de Tsunamis do Algarve, que detectou fragilidades signifi cativas naquele tipo de infra-estruturas.(...) Ontem assinalou-se o Dia Internacional para a Redução de Catástrofes, um pretexto para lançar um site da PNRRC (www.pnrrc.pt), a entidade nacional que dá corpo à Estratégia Internacional para a Redução de Catástrofes, lançada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2000.
Mariana Oliveira Jornal Publico 14.10.15

Blogue "nutrimento"


Blogue do  Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável ( http://nutrimento.pt/ )- O blogue disponibiliza sugestões para se comer barato que passam por adequar o tipo e corte de carne ao método de confecção, além de muitas receitas saudáveis.

Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável
(http://www.alimentacaosaudavel.dgs.pt/)

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Biblioteca de livros digitais e recursos pedagógicos




BIBLIOTECA DIGITAL
Livros digitais e recursos pedagógicos sobre o valor da democracia e da participação cívica dirigidos a crianças e jovens. Visam suscitar o conhecimento de realidades culturais diferentes, a interiorização de valores de tolerância e respeito mútuo, a compreensão intercultural e comportamentos relacionais positivos.
Organização CITI – Centro de Investigação para Tecnologias Interactivas da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa.

Vídeos educativos: TED-Ed Selects



TED-Ed Selects - vídeos educativos traduzidos em várias línguas, entre elas o português.

Áreas do conhecimento:
  • Artes
  • Engenharias, Design e Tecnologias
  • Educação e Formação
  • psicologia
  • Ciências sociais
  • Filosofia e Religião
  • Saúde
  • Literatura e Língua
  • Matemática
  • Negócios e Economia
  • ..

terça-feira, 13 de outubro de 2015

O CARÁTER (comportamentos, atitudes, valores)


O DESAFIO DAS ESCOLAS PÚBLICAS:
"Caráter " (comportamentos, atitudes, valores) - para enfrentar um mundo cada vez mais desafiador: Com o aumento das complexidades, a humanidade está redescobrindo a importância de educar para o carácter, para os traços relacionados ao desempenho (adaptabilidade, persistência, resiliência) para os traços morais (integridade, justiça, empatia, ética). Os desafios para as escolas públicas são semelhantes aos das competências, com a complexidade adicional de aceitar que o desenvolvimento do carácter, também está se tornando uma parte intrínseca da sua missão, tal como é para as escolas privadas." in Oecd Education Today


Exercícios grátis para reeducação da dislexia



ACEDER no blogue "Crianças e alunos com NEE"
http://criancasealunoscomnee.blogspot.pt/

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

PORTAL Open Education Europa



Inovação e partilha de boas práticas educativas na Europa
Open Education Europa criado pela Comissão Europeia,  tem como objectivo impulsionar escolas e universidades.

Manuais - violência doméstica


Manual para Docentes - Crianças e Jovens expostos à Violência Doméstica: Conhecer e qualificar as respostas na comunidade. É um produto da Câmara Municipal de Cascais e parceiros.
Aceder aqui ou aqui.  


Manual para Educadores de Infância - Crianças Expostas à Violência Doméstica: Conhecer e qualificar as respostas na comunidade. É um produto da Câmara Municipal de Cascais. Aceder aqui  ou aqui.(atualizado em 2015) ou https://www.cig.gov.pt


Os MANUAIS foram atualizados e estão http://cid.cig.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Plataforma digital sobre esquizofrenia


Uma plataforma digital que junta informação útil sobre esquizofrenia para quem convive diariamente com a doença, para os seus familiares e para todos aqueles que os rodeiam. Esta é uma ideia que a partir de hoje se torna possível, graças ao site esquizofrenia24x7. Totalmente escrito em português, este novo espaço foi criado a pensar em quem quer saber mais sobre a doença.

Portal Infoescolas: Estatísticas da Educação


O Ministério da Educação e Ciência lança hoje (7.10.2015) uma nova versão do Portal infoescolas, que agora inclui todas as escolas do Ensino Básico Geral – 2.º e 3.º ciclos. Esta versão da plataforma online vem complementar o trabalho realizado durante esta legislatura de uma maior disponibilização de estatísticas da Educação, do qual também fazem parte o Infocursos, referente ao Ensino Superior, e o Infoescolas do Ensino Secundário – Cursos Científico-Humanísticos. O trabalho foi desenvolvido pela Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC) em articulação com a Direção-Geral da Educação (DGE), com o objetivo de dar às escolas e à comunidade educativa o acesso a informação estatística relevante sobre a demografia dos alunos da escola e sobre o seu desempenho escolar.
O novo Portal reúne informação sobre todos os estabelecimentos de ensino de Portugal Continental, públicos e privados, e apresenta dados regionais organizados por distrito e concelho. Desta informação, destacam-se a distribuição dos alunos por ano curricular e idade; os indicadores da progressão dos resultados dos alunos entre as provas finais do 4.º ano e do 6.º ano, e entre as provas finais do 6.º e do 9.º ano; a taxa de retenção ou desistência em cada ano curricular; e os resultados comparativos com escolas em contextos semelhantes. Inclui-se também um indicador completamente novo, que permite analisar a percentagem de alunos de cada escola que frequentou o ciclo sem qualquer retenção e obteve classificação positiva nas provas finais. Para além da informação pública, as escolas terão acesso reservado a dados mais desagregados, de forma a poder aplicá-los à sua realidade.
O Infoescolas – 2.º e 3.º ciclos constitui mais uma das medidas promovidas pelo Governo para uma maior transparência, nomeadamente no que se refere à informação disponível quer para as escolas, através de uma ferramenta de apoio à gestão e consolidação da autonomia, quer para as famílias, alunos e comunidade envolvente, permitindo uma escolha mais informada e estimulando, ao mesmo tempo, uma participação mais ativa. Com mais e melhor informação, é possível identificar constrangimentos, refletir sobre práticas, planificar e implementar iniciativas e ações sustentadas para a promoção do sucesso escolar e o combate ao abandono.

"Pode aceder, também a um indicador da progressão relativa dos alunos entre o 9.º ano e o 12.º ano”. Trata-se de comparar os resultados dos estudantes de cada escola nos exames de Português e de Matemática do 12.º ano, com as notas que os mesmos alunos haviam obtido, três anos antes, nos exames de 9.º ano destas disciplinas."Por exemplo: se um aluno no 9.º ano teve uma nota abaixo da média nacional e no 12.º estava acima da média, então teve “uma progressão relativa positiva”. (...) Trata-se, nas suas palavras, de saber se “a escola conseguiu puxar os alunos para cima” ou não, independentemente de se destacar mais ou menos em termos de médias nos exames nos rankings nacionais."( Fonte Publico)

Íris Oliveira: Promoção de competências decarreira na infância




Este webinar pretende clarificar a importância do desenvolvimento de carreira na infância e debater oportunidades e desafios para conduzir práticas promotoras desse processo. Após enquadrar e caracterizar o desenvolvimento de carreira na infância, apresentam-se alguns procedimentos e resultados preliminares de um projeto de investigação longitudinal conduzido com crianças Portuguesas. Apresentam-se instrumentos, ainda sob análise, que podem apoiar a avaliação de indicadores do desenvolvimento de carreira das crianças, bem como resultados preliminares ilustrativos de dinâmicas nesse processo. Com base na literatura e na investigação apresentada, debatem-se oportunidades e desafios para promover o desenvolvimento de carreira desde cedo, reconhecendo o papel primordial dos psicólogos em contexto escolar para o efeito.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

O PINECO: O JOGO EDUCATIVO MULTIPLATAFORMA!


O Pineco é um jogo educativo multiplataforma, gratuito, desenvolvido pelo Núcleo de Tecnologias Educativas, da Direção Regional de Educação (http://www02.madeira-edu.pt) - Região Autónoma da Madeira, no âmbito do projeto ProRED, que ajuda os mais novos a consolidar os conteúdos de diversas disciplinas, do 1.º CEB, de uma forma lúdica! 
Desenvolvido a pensar nas necessidades dos alunos do 1.º CEB (3.º e 4.º anos), o Pineco conta com três jogos educativos: O Pineco Português, O Pineco Matemática e O Pineco Estudo do Meio, com três níveis de dificuldade distintos. O jogo educativo tem como objetivos estimular capacidades cognitivas das crianças, como a habilidade manual, capacidade de concentração, memória, leitura e capacidade verbal; e oferecer experiências mais enriquecedoras e, de acordo, com os tempos em que vivemos. 

Pineco: http://prored.educatic.info/pineco/

ProRed : http://prored.educatic.info/

Manual "Learning to CARE"

Trabalha com cuidadores de crianças em risco? Já está disponível o novo manual "Learning to CARE"

No âmbito do projeto internacional "CARE: Cuidadores de Crianças em Risco - Educação e Capacitação" foi realizado um manual com sugestões de boas práticas na área da formação a cuidadores de crianças em riscoLearning to CARE. Poderá consultá-lo AQUI
Este manual conta com a participação de 4 entidades internacionais: APDES (Portugal), Associazione Thamaia Onlus(Itália), Institute of Child Health (Grécia) e Northorpe Hall Child & Family Trust (Reino Unido). O "Learning to CARE" apresenta um conjunto de seis recomendações baseadas nas opiniões recolhidas junto de cuidadores de crianças em risco e facilitadores.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Orientações Curriculares para o ensino do Mandarim

O Ministro da Educação e Ciência, Professor Nuno Crato, homologou as Orientações Curriculares para o ensino do Mandarim, Língua Estrangeira III, dos Cursos Científico-Humanísticos do ensino secundário.
As referidas Orientações Curriculares são a referência para o desenvolvimento do ensino do Mandarim, definindo os conhecimentos a adquirir e as capacidades a desenvolver pelos alunos, bem como a sua progressão nos diferentes anos de escolaridade. Constituem-se igualmente como o referencial para a avaliação dos alunos.
As Orientações Curriculares estão disponíveis em aqui. ou http://www.dge.mec.pt/ e aceder ao Despacho n.º 11347/2015 - Diário da República n.º 198/2015, Série II de 2015-10-09 Ministério da Educação e Ciência - Gabinete do Ministro 
Homologa as Orientações Curriculares da disciplina de Mandarim como Língua Estrangeira III no currículo dos Cursos Científico-Humanísticos do ensino secundário a partir do ano letivo de 2015/2016.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Disciplina sem Dramas


Artigo de Catarina Gomes que saiu no Jornal Publico de 2.10.15 como título E se o seu filho lhe bater ou disparar um dardo para o olho da irmã?:

"Na maior parte das vezes disciplina-se os filhos “em piloto automático”. Mas com castigos e ameaças muitas vezes apenas se está a “espicaçar o lagarto”, dizem os autores de Disciplina sem Dramas, que explicam como a neurociência tem tudo que ver com birras.
O nosso filho de nove anos atinge à queima-roupa o olho da irmã de cinco anos com um dardo disparado por uma arma de brincar. Uma taça de cereais é atirada ao ar, salpicando a parede toda da cozinha. Um filho de quatro anos bate na mãe com a mão, a seguir pontapeia-lhe a canela. Depois de um desejo contrariado, o seu filho atira-se para o chão do supermercado a gritar.
Reacções típicas de pais a cenas deste teor ou parecido: “Pára já com isso!" “Acalma-te imediatamente." “Foste malcriado.” Há também o “vai para o quarto pensar”, “ficas uma semana sem consola”, “vais para a cama mais cedo” ou até “um par de palmadas”. Às vezes a cena é rematada com “o eterno ‘porque eu mando’”. Em resumo, descrevem os autores, ameaças e castigos.
Cenas deste tipo terminam muitas vezes também com adultos a berrar. Um drama, portanto. Um cocktail destas reacções automáticas é o que muitos pais entendem como “disciplina”, quando a origem da palavra nada tem que ver com castigar mas sim com “ensinar, aprender, dar instrução”, dizem os autores do livro Disciplina sem Dramas (editado pela Lua de Papel), que esta semana chegou às livrarias.
Reconhece-se nalguma das reacções típicas destes pais? O que os autores nos dizem é que se os seus filhos fazem birras ou têm este tipo de "mau comportamento" não é porque são inerentemente “maus”, ou “mal-educados”, ou porque quem os educa são pais incompetentes, mas porque lhes é muito difícil agir de forma diferente, por razões biológicas. O que Daniel J. Siegel, professor de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia, e Tina Payne Bryson, psicoterapeuta de crianças e adolescentes, pretendem explicar no seu livro é que a neurociência tem muito que ver com a educação dos filhos.
Vejamos: uma criança arremessa um brinquedo e atinge outra criança, o pai responde: “Em que é que estavas a pensar quando fizeste isso?” Temos uma ideia de como pensaria um adulto equilibrado: saberia, à partida, que não se atiram objectos quando se está frustrado com alguém, porque o acto não resolve o problema e até pode agravá-lo, pode até acabar por estragar o seu próprio brinquedo e ainda pode magoar gravemente a outra pessoa, fazendo com que ela tenha de ser hospitalizada em estado grave com um hematoma ou uma fractura, não falando em perigos de sequelas a longo prazo.
O exemplo não está no livro, mas a ideia é que o que passa pela cabeça de uma criança quando atira um brinquedo porque está frustrada não tem nada que ver com o raciocínio de um adulto. Melhor dizendo, tem pouco de raciocínio, porque a parte do cérebro humano onde estão “as competências de pensamento que permitem ao ser humano tomar decisões acertadas” não está desenvolvida, lê-se.
“Tudo isto significa que, embora gostássemos que os nossos filhos se portassem sempre bem, como se fossem adultos, com equilíbrio emocional e moral, a verdade é que isso lhes é impossível enquanto são muito jovens. Pelo menos não lhes é sempre possível”, escrevem os autores.
Estimular "o andar superior"
O que Daniel J. Siegel e Tina Payne Bryson explicam numa linguagem simples é que educação tem tudo que ver com neurociência, ou seja, com a forma como o cérebro humano funciona.

Os autores norte-americanos comparam o cérebro de uma criança a uma casa em construção. Existe “a parte inferior do cérebro, constituída pelo tronco cerebral e pela região límbica” – frequentemente designadas como “cérebro reptiliano” ou “primitivo” –, assim designada porque é responsável pelas “operações neurais fundamentais: as emoções fortes, instintos como a protecção dos filhos; e as funções básicas como respirar, regular os ciclos de sono e vigília e a digestão". Este “andar inferior” é a parte responsável pela atitude de uma criança que atira um brinquedo ou morde em alguém, quando não consegue levar a sua avante. É “a fonte da nossa reactividade” e esta é uma parte do cérebro que está bem desenvolvida por altura do nascimento.
Já “a parte superior do cérebro, responsável por processos mais sofisticados e complexos, encontra-se subdesenvolvida por altura do nascimento e começa a desenvolver-se durante a infância”. E é nesta parte que estão “as competências de pensamento, emocionais e relacionais, que permitem ao ser humano tomar decisões acertadas e de planeamento, regular emoções e o corpo, a introspecção, a flexibilidade e a adaptabilidade, a empatia e a moral”.
“Uma criança de quatro anos bate no pai enquanto está à espera. É desejável? Não. É própria nesta fase de desenvolvimento? Absolutamente.” Seria melhor que “ela se acalmasse e declarasse com compostura: 'Mãe, estou a sentir-me frustrada por estares a pedir-me para continuar à espera; e, neste momento, estou a sentir o impulso fortíssimo e agressivo de te bater – mas optei por não o fazer e, em vez disso, por me manifestar com palavras'”, ironizam.
Quando é que o processo termina? “Lamentamos informar que a parte superior do cérebro só fica totalmente desenvolvida por volta dos 25 anos.”
Okay, então as crianças ainda não são muito boas a fazer escolhas acertadas. Solução? Aceitar passivamente que o seu filho se atire para o chão? Que chame nomes e arremesse brinquedos?
Não, respondem o psiquiatra e a psicoterapeuta. A ideia é mudar de estratégia, porque a tradicional, aquela que é familiar e automática para a maioria dos pais, é contraproducente.
“Se perante uma birra monstruosa no supermercado se inclina sobre a criança, de dedo em riste e lhe diz, entre dentes cerrados, ‘Acalma-te imediatamente’, está ‘a espicaçar o lagarto’, desencadeando uma reacção na parte inferior do cérebro.” Isto, porque a criança assimila na linguagem corporal e nas palavras da mãe uma ameaça que acciona, em termos biológicos, “o circuito neural que lhe permite sobreviver a uma ameaça”. A saber: entra em modo de luta ou de fuga.
O psiquiatra e a psicoterapeuta explicam que não podemos estar, ao mesmo tempo, num estado reactivo e receptivo, e que, se a mãe quer apelar à parte do cérebro superior, talvez esta não seja a atitude mais correcta. Mais ainda, “os castigos e os sermões são ineficazes, quando a criança está perturbada e incapaz de ouvir os ensinamentos que lhes estiver a transmitir”.
A boa notícia é que se é verdade que o cérebro da criança está em construção e o do adolescente em “auto-reformulação”, os pais podem ajudá-los a estimular cada vez mais “a competência interna de acalmar a tormenta e reflectir sobre o que está a passar-se no interior”.
Estratégia possível perante a birra: descer ao nível dos olhos das crianças, “tentar fazer ligação com ela”, perguntando-lhe algo como: “Porque é estás assim?”
Mas, atenção, dizem os autores, “fazer ligação não é o mesmo que permissividade". "É tentar que a criança consiga ficar de novo receptiva a ouvi-lo. E, no processo, fazer com que ela se sinta compreendida nas suas emoções.” E, durante o processo, pode acabar por perceber o porquê do seu comportamento: “Eu sei que é difícil esperar. Queres muito que vá brincar contigo e estás zangado porque eu estou no computador, não é verdade?” “Sim.” É um dos diálogos do livro.
Isso é tudo muito bonito, mas...
O facto de o cérebro estar em mudança não é motivo para ignorar os maus comportamentos; é, aliás, mais uma razão para que os pais imponham limites definidos, defendem. “Porque não têm barreiras internas precisamos de as impor externamente. As crianças precisam de ajuda a compreender o que é permissível e o que não é.”

Depois de conseguir acalmar a tempestade, é tempo de passar a mensagem moral, de explicar o que é correcto e não correcto, o que os autores chamam “redireccionar”. Explicar-lhe que em vez de bater há alternativas, como dizer porque está zangado.
O que os autores preconizam é que estes momentos de crise são oportunidade para estimular “uma bússola moral”, para que, "mesmo quando não esteja presente um adulto, as crianças aprendam a ser ponderadas, saibam gerir as suas reacções à frustração e aprendam a capacidade de se colocarem no lugar do outro". Daniel J. Siegel e Tina Payne Bryson defendem que é possível ensinar a desenvolver a empatia, introspecção e da compaixão, base da inteligência emocional e social.
Mas para isso, quando se disciplina, os pais têm de trabalhar para compreender os pontos de vista dos filhos, o seu estádio de desenvolvimento e aquilo que eles são capazes de fazer. Muitos dos castigos são injustos, porque se baseiam em expectativas irrealistas sobre a forma como os filhos são capazes de reagir, notam.
Isso é tudo muito bonito, mas… “Eu trabalho! Tenho outros filhos! E o jantar para preparar! E aulas de piano, ballet, treinos de futebol e centenas de outras coisas para fazer.” São respostas que estes profissionais de saúde mental ouviram muitas vezes. Dizem-lhes que o seu método é “um luxo” para pessoas com tempo.
“Percebemos tudo isso, pois ambos trabalhamos, os nossos cônjuges trabalham e somos ambos pais empenhados.” Nem sempre se consegue, admitem, e até “um perito em parentalidade perde a cabeça”, confessam.
Tina Payne Bryson, mãe de três filhos e directora de relações parentais no Mindsight Institute, conta aquela vez em que o filho de três anos lhe bateu e ela respondeu como deve ser, de forma afectuosa e compreensiva: “As mãos são para ajudar e amar, não para magoar.” “Ele bateu-me outra vez.” De uma forma talvez um pouco terna disse: “Au! Isso magoa a mamã.” À terceira agressão: “Nós não batemos. Se estás zangado, precisas de utilizar as tuas palavras.” E ele bateu-lhe outra vez. Aí a especialista em desenvolvimento infantil na Saint Mark’s School mandou-o de castigo para o quarto e ele deu-lhe um pontapé na canela. “E foi então que me mostrou a língua.”
“Em resposta, a parte superior do meu cérebro, racional, empática, responsável, capaz de resolver problemas, foi sequestrada pela parte inferior do meu cérebro, primitiva e reactiva e eu gritei: “Se puseres a língua de fora mais uma vez, eu vou arrancá-la da tua boca.”
“Este não foi um bom momento parental.” “O meu filho atirou-se para o chão a chorar. Eu tinha-o assustado e ele só dizia: “És uma mamã má!” Pausa.
“Ajoelhei-me, segurei-o perto de mim e disse que estava arrependida. Deixei-o falar sobre o quanto ele não tinha gostado do que se tinha acabado de passar. Voltámos a contar a história do que se passou para ele tirar sentido da situação e reconfortei-o.” “Acontece à maior parte de nós.” Para disciplinar "sem dramas" é preciso treinar.
Alguns conselhos para evitar “erros de disciplina que até os melhores pais cometem”
Não disciplinar “em piloto automático”
Quando se disciplina “em piloto automático”, concentramo-nos tanto nos castigos que estes se tornam o objectivo final. O objectivo da disciplina não é uma consequência ou um castigo. “É ensinarmos os nossos filhos a viver bem no mundo.”

Ir aos porquê
Qualquer médico sabe que “um sintoma é apenas um sinal de que uma outra coisa precisa de ser tratada", dizem os autores. O comportamento irá repetir-se, “se não estabelecermos uma ligação com os sentimentos dos nossos filhos e com as experiências subjectivas que levaram a esse comportamento”. “Concentramo-nos demasiado no comportamento e não o suficiente no porquê por detrás do comportamento”, escrevem.

Disciplina com afecto
Estes dois aspectos da parentalidade podem e devem coexistir. “É possível combinar limites claros e consistentes com uma empatia terna.” Não subestime o poder de um tom de voz gentil, aconselham.

Falar demasiado
Muitas vezes, quando as crianças estão reactivas e têm dificuldades em ouvir, precisamos apenas de estar calados. Quando falamos e falamos, estamos a dar-lhes “imensos estímulos sensoriais que podem desregulá-los ainda mais”. Em vez disso, utilizar mais a comunicação não verbal: “Abrace-os, sorria.”

Não disciplinar para a audiência
“A maior parte de nós preocupa-se com o que as outras pessoas pensam, especialmente no que toca à forma como educamos os nossos filhos. Chame o seu filho à parte e fale sossegadamente com ele.”

Não presumir o pior
“Não me importa. Não quero ouvir. Não há razão, nem desculpa.” “Antes de condenar uma criança pelo que parece óbvio, descubra o que ela tem para dizer. Então, pode decidir a melhor forma de responder.”

Não disciplinar em resposta a hábitos
“Por vezes atacamos o nosso filho porque estamos cansados, ou porque foi isso que os nossos pais fizeram connosco. É necessário reflectir sobre o nosso comportamento e responder apenas ao que está a ter lugar naquele instante.”

Peritos e instintos
Os autores põem na categoria de “peritos” tanto autores como eles, como amigos e familiares com opiniões sobre como devemos educar os nossos filhos. “É importante que evitemos disciplinar os nossos filhos com base no que as outras pessoas pensam.” “Encha a sua caixa de ferramentas disciplinar com informação de muitos peritos (e não peritos), depois ouça os seus próprios instintos, quando for para seleccionar a melhor abordagem à sua família e ao seu filho.”


sábado, 3 de outubro de 2015

José Morgado - propostas e planos dos diversos partidos para a educação



O Professor do ISPA José Morgado na Sic Notícias acerca das diferentes propostas e planos dos diversos partidos para a educação

Steven Pinker – O lado forte e o fraco da memória



Steven Pinker, psicólogo e teórico evolucionista canadense, explica que a maior parte de nossas memórias não é codificada em linguagem. Lembramos o conteúdo ou o significado ou a essência do que lemos, mas não o palavrear exato. Conferencista do Fronteiras do Pensamento 2009.

Plataforma online com informação sobre cuidados paliativos pediátricos

Uma plataforma online com informação sobre cuidados paliativos pediátricos é apresentada hoje (foi apresentada ontem) em Lisboa para ajudar pais, cuidadores e profissionais de saúde a garantir que as crianças tenham acesso aos «melhores cuidados possíveis», onde e quando for necessário.
A plataforma, que faz parte do projeto «Vamos Cuidar», criado pela associação 'aTTitude', é apresentada nas 'Primeiras Jornadas de Cuidados Paliativos Pediátricos -- Mitos e Realidades' e está disponível a partir de hoje em www.cuidamosjuntos.org.pt.
«Decidimos criar uma plataforma online que servisse de apoio aos cuidadores e aos profissionais de saúde, disponibilizando informação útil, com conteúdos relevantes e acessíveis a todos», explicou à agência Lusa a presidente da associação, Bibi Sattar.
Diário Digital / Lusa

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

LIVRO: Tecnologias de apoio para pessoas com deficiência









versão HTML do livro Tecnologias de Apoio para Pessoas com Deficiência já se encontra disponível. Ainda estamos a finalizar a arte final do mesmo mas já o pode ler em qualquer dispositivo, nomeadamente em tablets e em smartphones.


Título:






Tecnologias de apoio para pessoas com deficiência
Autores:
Pedro Encarnação
Luís Azevedo
Ana Rita Londral
Edição:
Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) / Departamento da Sociedade de Informação / Unidade ACESSO
Av. D. Carlos I – 126 1249-074 Lisboa
Capa:
Unidade ACESSO da FCT
Edição impressa:
1.ª edição
EMEC – Editorial do Ministério da Educação e Ciência
500 exemplares
Edição eBook:
Unidade ACESSO da FCT
Março 2015