quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Maria João Berimbau 10º6

    Sentindo o sol na pele, o vento no cabelo, o lento ondular das ondas nos pés e o variante burburinho das gaivotas, penso. Fico aqui, a tentar encaixar cada peça do puzzle maldito que teima em ficar baralhado.
    Amar, sentir, querer, poder, sonhar…Quando se ama, sente-se, mas nem sempre queremos o que podemos ter. Sonhamos demasiado longe, para lá do nosso horizonte, para lá das nossas capacidades ou, para quem acredita, da nossa sorte.
    Porquê querer o impossível? Porquê esperar aquilo que nunca teremos? Por que razão haveremos de sonhar tão alto se o mais provável será darmos uma queda enorme e acabarmos gravemente feridos? Não seria mais fácil contentarmo-nos com o que alcançamos, sem pensar em impossibilidades que nos põem tão fracos, que nos destroem, que nos matam por dentro?
   O melhor seria esquecer todos os sorrisos, todas as sensações que me provocam este frenesim de sentimentos sempre que dizes o meu nome, sempre que me tocas, sempre que falas de mim…Mas não consigo, por mais que tente, por mais que me esforce, não arranjo forças em lado algum que me ajudem a lutar contra este sentimento.


MARIA JOÃO BERIMBAU
Ano/Turma: 10º 6
Ano Lectivo: 2010/2011
Disciplina: Português
Professora: Conceição Martins

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

O guia do surfista para o empreendedorismo



Paulo Canas

Como ser empreendedor?

Ser empreendedor tem por base interesses pessoais, mas é também necessário devido à  natureza do mercado de trabalho que não oferece emprego para todos.

Separata revista Dirigir 112 aborda esta temática com orientações úteis para o desenvolvimento de projectos de empreendedorismo.

 
 
 
 
Imagem retirada de:

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Maria João Berimbau 10º 6

    Quero me sentir segura, quero sentir o calor do corpo humano na minha pele, quero sentir que sou única e perfeita, que sou amada e que nada me pode fazer mal. E mesmo que esta sensação não seja totalmente verdadeira, posso pelo menos gozar alguns segundos de paz e felicidade. Quero um abraço, que me reconforte perante o despedaçado coração que me atormenta, esta dor que me destrói, não só interior mas exteriormente.
    Não há como negar o poder de um toque com aquele significado tão puro e profundo. Sei que há quem consiga fingir muito bem esta sensação e que pode até ser boa no momento mas tenho que discordar quanto à possibilidade de uma substituição. Não há comparação entre um sentimento total e verdadeiro e uma mentira, por mais piedosa que seja. Até porque toda a mentira, mais cedo ou mais tarde é descoberta.
    É horrível pensar que já não tenho muito para onde fugir e me refugiar de maneira a poder tentar, de alguma maneira, apagar as minhas memórias e reiniciar na minha mente, mas acho que já não tenho hipótese. Depois de tudo, pensar o quanto fui parva e ingénua ao ponto de me deixar levar pelas mentiras sedutoras é desesperante.
    Apesar de os meus filhos já terem notado que algo se passa comigo, não estou com muita vontade de contar a situação. Não quero que sofram o mesmo que eu, prefiro guardar este pesadelo para mim e deixá-los na inocência.
24 de Novembro de 2040

MARIA JOÃO BERIMBAU
Ano/Turma: 10º 6
Ano Lectivo: 2010/2011
Disciplina: Português
Professora: Conceição Martins

domingo, 23 de janeiro de 2011

Inteligências Múltiplas



Howard Gardner  psicólogo, Professor em Cognição e Educação na Escola Superior de Educação de Harvard. Ele também detém os cargos de professor adjunto de psicologia na Universidade Harvard, professor adjunto de neurologia da Universidade de Medicina de Boston e presidente do comité de direcção da escola de pós-graduação de Project Zero .
Howard Gardner  já escreveu vinte livros e centenas de artigos e é mais conhecido pela sua teoria das inteligências múltiplas, que afirma que a inteligência vai muito além do tradicional verbal / linguística e lógico-matemática medições. Aqui ele discute a aprendizagem do aluno-dirigida, inteligências múltiplas, e uma abordagem diferente para a avaliação.

Inteligência emocional


Daniel Goleman psicólogo, autor da Teoria da Inteligência Emocional, fala da importância de desenvolver nos alunos as competências emocionais e sociais necessárias à aprendizagem e à vida no geral.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Sara Barros 10º 5

Estou cansada. Cansada de ter 16 anos, cansada de ter problemas. Cansada de ser adolescente. Queria adormecer e acordar com 25 anos, um emprego fixe, uma casa bué big, um carro cool. Queria que os problemas desaparecessem. Puff…
Estou farta de viver uma coisa diferente todos os dias. A minha vida é uma confusão. Dilemas amorosos, chatices com amigos, crises de choro, ataques de riso. Esses ainda são os menos maus!
Quando tinha, sei lá, 10 anos, imaginava que quando fosse mais crescida, o mundo ia mudar, que a minha vida ia mudar para melhor, os problemas iam desaparecer e tudo iria ser como nos contos de fada.
“E foram felizes para sempre”, é uma frase que ouço cada vez menos. Não há fadas nem duendes. Há monstros e ogres.
19 de Novembro de 2010

SARA LETÍCIA BARROS
Ano/Turma: 10º 5
Ano lectivo: 2010/11
Disciplina: Português
Professora: Conceição Martins

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

David J. Lieberman em ”A Psicologia da mentira”


No mundo virtual é muito fácil mentir e muito difícil o outro conseguir avaliar onde está a verdade ou onde está a mentira.
Para que seja mais fácil fazer essa avaliação, deveríamos ter acesso a todos os sinais que acompanham o que o outro diz, tais como a linguagem corporal e a entoação da voz. O que não temos no  mundo virtual.
Em suma, não é o que dizemos, mas como dizemos, que faz a diferença entre a possibilidade de sabermos se nos estão a falar verdade ou se nos estão a mentir.

O Psicólogo David J. Lieberman em ”A Psicologia da mentira” dá-nos algumas orientações de modo a estarmos atentos ao comportamento do outro:

1.A pessoa fará pouco ou nenhum contacto directo nos olhos;

2.A expressão física será limitada, com poucos movimentos dos braços e das mãos. Quando tais movimentos ocorrem, eles parecem rígidos e mecânicos. As mãos, os braços e as pernas tendem a ficar encolhidos contra o corpo e a pessoa ocupa menos espaço;

3.Uma ou ambas as mãos podem ser levadas ao rosto (a mão pode cobrir a boca, indicando que ela não acredita - ou está insegura - no que está dizendo). Também é improvável que a pessoa toque seu peito com um gesto de mão aberta;

4.A fim de parecer mais tranquila, a pessoa poderá se encolher um pouco;

5.Não há sincronismo entre gestos e palavras;

6.A cabeça se move de modo mecânico;

7.Ocorre o movimento de distanciamento da pessoa para longe de seu acusador, possivelmente em direcção à saída;

8.A pessoa que mente resiste em se defrontar com seu acusador e pode virar sua cabeça ou posicionar seu corpo para o lado oposto;

9.O corpo ficará encolhido. É improvável que permaneça erecto;

10.Haverá pouco ou nenhum contacto físico por parte da pessoa durante a tentativa de convencê-lo;

11.A pessoa não apontará seu dedo para quem está tentando convencer;

12.Observe para onde os olhos da pessoa se movem na hora da resposta de sua pergunta. Se olhar para cima e à direita, e for destra, tem grandes chances de estar mentindo.

13.Observe o tempo de demora na resposta de sua pergunta. Uma demora na resposta indica que ela está criando a desculpa e em seguida verificando se esta é coerente ou não. A pessoa que mente não consegue responder automaticamente à sua pergunta.

14.A pessoa que mente adquire uma expressão corporal mais relaxada quando você muda de assunto.

15.Se a pessoa ficar tranquila enquanto você a acusa, então é melhor desconfiar. Dificilmente as pessoas ficam tranquilas enquanto são acusadas por algo que sabem que são inocentes. A tendência natural do ser humano é manter um certo desespero para provar que é inocente. Por outro lado, a pessoa que mente fica quieta, evitando a todo custo falar de mais detalhes sobre a acusação;

16.Quem mente utilizará as palavras de quem o ouve para afirmar seu ponto de vista;

17.A pessoa que mente continuará acrescentando informações até se certificar de que você se convenceu com o que ela disse;

18.Ela pode ficar de costas para a parede, dando a impressão que mentalmente está pronta para se defender;

19.Em relação à história contada, o mentiroso, geralmente, deixa de mencionar aspectos negativos;

20.Um mentiroso pode estar pronto para responder as suas perguntas, mas ele mesmo não coloca nenhuma questão.

21.A pessoa que mente pode utilizar as seguintes frases para ganhar tempo, a fim de pensar numa resposta (ou como forma de mudar de assunto): "Por que eu mentiria para você?", "Para dizer a verdade...", "Para ser franco...", "De onde você tirou essa idéia?", "Por que está me perguntando uma coisa dessas?", "Poderia repetir a pergunta?", "Eu acho que este não é um bom lugar para se discutir isso", "Podemos falar mais tarde a respeito disso?", "Como se atreve a me perguntar uma coisa dessas?";

22.Ela evita responder, pedindo para você repetir a pergunta, ou então responde com outra pergunta;

22.Ela evita responder, pedindo para você repetir a pergunta, ou então responde com outra pergunta;

23.A pessoa utiliza de humor e sarcasmo para aliviar as preocupações do interlocutor;

24.A pessoa que está mentindo pode corar, transpirar e respirar com dificuldade;

25.O corpo da pessoa mentirosa pode ficar trêmulo: as mãos podem tremer. Se a pessoa estiver escondendo as mãos, isso pode ser uma tentativa de ocultar um tremor incontrolável.

26.Observe a voz. Ela pode falhar e a pessoa pode parecer incoerente;

27.Voz fora do tom: as cordas vocais, como qualquer outro músculo, tendem a ficar enrijecidos quando a pessoa está sob pressão. Isso produzirá um som mais alto;

28.Engolir em seco: a pessoa pode começar a engolir em seco;

29.Pigarrear: Se ela estiver mentindo têm grandes chances de pigarrear enquanto fala com você. Devido à ansiedade, o muco se forma na garganta, e uma pessoa que fala em público, se estiver nervosa, pode pigarrear para limpar a garganta antes de começar a falar;

30.Já reparou que quando estamos convictos do que estamos dizendo, nossas mãos e braços gesticulam, enfatizando nosso ponto de vista e demonstrando forte convicção? A pessoa que mente não consegue fazer isso. Esteja atento.

Para saber mais o artigo: How-we-know-youre-lying

domingo, 16 de janeiro de 2011

Biblioteca Digital Mundial


Reúne mapas, textos, fotos, gravações e filmes de todos os tempos e explica em sete idiomas, as jóias e relíquias culturais de todas as bibliotecas do planeta.

É uma oferta da UNESCO para a humanidade. Aceder aqui ou


sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Ser esperto para umas coisas e não para outras



Para os pais e outros educadores que se questionam como pode determinado adolescente, ser “esperto para umas coisas e não para outras”, e para os adolescentes que "acham que já sabem tudo", aqui fica uma possível explicação do desenvolvimento das competências nesta fase da vida:

Os adolescentes não desenvolvem todas as competências numa ascensão sincronizada até à idade adulta. Antes pelo contrário, as diferentes capacidades cognitivas desenvolvem-se a ritmos diversos. A capacidade de ignorar informações irrelevantes, de processar dados importantes, atinge níveis de adultos logo nos primeiros anos da adolescência; mas só aos dezanove anos é que desenvolvemos completamente a nossa capacidade de abarcar muitos conceitos a colidirem e interagirem no nosso cérebro, em simultâneo. Além disso, a velocidade a que podemos interpretar as emoções expressas no rosto humano é mais baixa no principio da adolescência do que em crianças e adultos – talvez devido à tremenda exuberância das sinapses cerebrais da altura".

“… os adolescentes ganham fluência nasoperações formais” de entidades físicas antes de poderem fazer o mesmo à analise das relações sociais, levantando assim a possibilidade fascinante de que os cientistas possam alcançar a maturidade intelectual mais cedo do que os artistas.”
David Bainbridge, Teenagers, Guerra e Paz


quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Orientação profissional no ensino básico

A orientação escolar dos alunos em todos os níveis de ensino é uma responsabilidade social e de todos - especialistas em orientação escolar, professores/directores de turma, empresas e outros agentes da comunidade ao nível local.





Esta publicação do GEPE destinada ao Ensino Básico, poderá ser um instrumento útil  nas intervenções no âmbito da orientação profissional:

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Porque as raparigas parecem mais crescidas?


Entre os rapazes e raparigas da mesma idade, parecem existir desencontros. Um deles, refere-se ao crescimento – as raparigas parecem ser mais crescidas. Possivelmente por isto, namoram com rapazes mais velhos. Aqui fica um contributo para a compreensão deste fenómeno:

“…os rapazes se desenvolvem vagarosamente – as glândulas supra-renais e as gónadas começam mais tarde e, mesmo então, o corpo masculino desenvolve-se a um ritmo relativamente lento. Lembro-me de que, quando era adolescente, as raparigas da minha idade me pareciam muito mais crescidas, e de me parecer que o meu crescimento era tão vagaroso que eu levaria anos a apanhá-las. Afinal, não era apenas angústia adolescente, mas sim um fenómeno bem real – as mudanças da adolescência ocorrem dois anos depois nos rapazes. Todavia, em contraste com esta lentidão dos rapazes há uma importante excepção: a fertilidade".

"Tal como os rapazes têm de produzir esperma, as raparigas têm de produzir óvulos. Contudo, órgãos reprodutores femininos também têm de desempenhar um papel adicional, o de produzirem hormonas para apoiar uma gravidez."
David Bainbridge, Teenagers, Editora Guerra e Paz

As raparigas são maduras mais cedo, mas levam mais tempo a alcançar a fertilidade.