quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Maria João Berimbau 10º6

    Sentindo o sol na pele, o vento no cabelo, o lento ondular das ondas nos pés e o variante burburinho das gaivotas, penso. Fico aqui, a tentar encaixar cada peça do puzzle maldito que teima em ficar baralhado.
    Amar, sentir, querer, poder, sonhar…Quando se ama, sente-se, mas nem sempre queremos o que podemos ter. Sonhamos demasiado longe, para lá do nosso horizonte, para lá das nossas capacidades ou, para quem acredita, da nossa sorte.
    Porquê querer o impossível? Porquê esperar aquilo que nunca teremos? Por que razão haveremos de sonhar tão alto se o mais provável será darmos uma queda enorme e acabarmos gravemente feridos? Não seria mais fácil contentarmo-nos com o que alcançamos, sem pensar em impossibilidades que nos põem tão fracos, que nos destroem, que nos matam por dentro?
   O melhor seria esquecer todos os sorrisos, todas as sensações que me provocam este frenesim de sentimentos sempre que dizes o meu nome, sempre que me tocas, sempre que falas de mim…Mas não consigo, por mais que tente, por mais que me esforce, não arranjo forças em lado algum que me ajudem a lutar contra este sentimento.


MARIA JOÃO BERIMBAU
Ano/Turma: 10º 6
Ano Lectivo: 2010/2011
Disciplina: Português
Professora: Conceição Martins

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