VET TOOLKIT for tackling early leaving Da responsabilidade do Centro Europeu para o Desenvolvimento da Formação Profissional (CEDEFOP), esta publicação é, como o próprio título indica, um instrumento para lidar com o abandono escolar de todos os jovens que saem do sistema de educação e formação sem o 12.º ano de escolaridade.
Tendo como foco quer os jovens que já abandonaram a escola quer os que têm propensão para o fazerem, este instrumento fornece orientações, dicas, boas práticas e alguns materiais que podem ser utilizados em atividades e na definição de políticas a levar a efeito pelos responsáveis políticos, pelas escolas, empresas, centros de orientação, serviços públicos de emprego ou organizações juvenis.
Em concreto, as potencialidades do instrumento, conforme enumera o CEDEFOP, permitem identificar cedo sinais que indiciem possíveis situações de abandono escolar, melhorar os índices de abandono escolar, apoiar os jovens nesta situação, monitorizar sistematicamente e em tempo as situações de abandono, motivar para o reingresso dos jovens no sistema de educação e formação e obter mais conhecimento que permita alcançar sucesso quando se lida com esta temática.
De entre os materiais disponíveis, o instrumento integra uma seleção de boas práticas com evidências de sucesso e ganhos rápidos nesta matéria, um módulo de autorreflexão para os decisores políticos poderem identificar as forças e as fraquezas das políticas que definem e planos de avaliação que podem ser utilizados nas abordagens que se efetuam ao nível da monitorização e avaliação.
O instrumento integra ainda a possibilidade de os seus utilizadores sugerirem boas práticas e medidas consideradas bem-sucedidas.
Este instrumento foi testado em várias fases do seu desenvolvimento, tendo implicado entrevistas com decisores políticos e operadores de educação e formação. O módulo de autorreflexão nele integrado teve em conta uma matriz de indicadores estruturais construídos a partir dos resultados de um estudo levado a efeito com um painel de especialistas.
Já a seleção de boas práticas considerou realidades estudadas em vários países (Áustria, Bélgica, Dinamarca, Estónia, França, Alemanha, Hungria, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Holanda, Noruega, Polónia, Portugal e Reino Unido).
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