São qualidades da personalidade. O optimismo é considerado uma virtude, com benefícios para a saúde psicológica e física, como provam as várias investigações em populações saudáveis e doentes (cardíacos, HIV, oncológicos….). Estudos indicam que o optimismo cria felicidade.
Uma pessoa pessimista difere de uma pessoa optimista? As pessoas optimistas e as pessoas pessimistas, diferem no modo como lidam com os problemas, desafios e com a adversidade. As principais diferenças são:
Diferem na confiança: O optimismo requer que acreditemos em nós próprios, nas nossas capacidades e que, com a nossa atitude e pensamento positivo, podemos influenciar os acontecimentos da nossa vida. O optimismo é dependente da coragem. Perante um desafio, o optimista é confiante e persistente, enquanto o pessimista, tem expectativas de um futuro que pensa que não irá controlar - cria dúvidas e hesitações, antecipando o fracasso e o sofrimento.
Diferem nas expectativas: Às vezes as pessoas pessimistas, têm expectativas exageradas para si próprios e sobre os outros. Os pessimistas também costumam procurar a perfeição, nem se dando conta disso. O desejável, será criar objectivos realistas e identificar as situações que têm de ser aceites e as que podem ser alteradas. As expectativas sobre o futuro, estão relacionadas também, com o modo como interpretamos as causas dos eventos passados, que são em parte, histórias da nossa criação. O modo como familiares, professores… nos ajudaram a lidar com as situações, também contribui para o nosso pessimismo ou optimismo.
Diferem no estilo explanatório: O estilo explanatório dos optimistas é que os problemas “podem ser resolvidos, não hão-de durar para sempre, não destroem a vida toda, nem todas as suas áreas. Não são culpa pessoal. Com os pessimistas passa-se ao contrário”. Frasquilho citando Seligman.
Diferem também na comunicação (mesmo consigo próprios): Os pessimistas utilizam com frequência, pensamentos negativos, extremos - “nunca faço uma coisa de jeito…”; “nada corre bem para mim…”.
No 1º exemplo, está em evidência, uma generalização abusiva, porque não corresponde à verdade - todos nós fazemos algumas coisas bem. No 2º exemplo está também, de modo abusivo, o estabelecimento de uma regra, a partir de um acontecimento que, apesar de não ter corrido bem, podemos encontrar aspectos menos negativos.
Estas diferenças são importantes no modo como lidamos com o stress.
REALIZE O SEGUINTE EXERCÍCIO:
Pensamentos disfuncionais (à esquerda)/ Pensamentos saudáveis(à direita)
Todos me odeiam. Alguns não gostam mas outros gostam.
A matéria é tanta que não posso viver a vida. Posso organizar-me e continuar a ter momentos de diversão.
É uma actividade difícil e eu vou estragar tudo. Posso fazer um plano de treino para me ajudar.
Se disser não, nunca mais me ligam. Não posso satisfazer toda a gente
Fiz um erro inaceitável. Todos eram. Há que aprender a corrigir.
Fiz figura de parvo a falar. Consegui falar, isso é importante
Sou um falhanço, não vou a lado nenhum. Sou confiável e empenho-me naquilo que faço.
Sempre foi assim, não posso mudar. É só um mau hábito que posso ultrapassar.
Não consigo relaxar. Se respirar fundo, relaxo um pouco.
É o pior dia de sempre. É um dia mau.
Vou rebentar. Vou mudar.
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