segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Optimismo e Pessimismo

São qualidades da personalidade. O optimismo é considerado uma virtude, com benefícios para a saúde psicológica e física, como provam as várias investigações em populações saudáveis e doentes (cardíacos, HIV, oncológicos….). Estudos indicam que o optimismo cria felicidade.

Uma pessoa pessimista difere de uma pessoa optimista? As pessoas optimistas e as pessoas pessimistas, diferem no modo como lidam com os problemas, desafios e com a adversidade. As principais diferenças são:

Diferem na confiança: O optimismo requer que acreditemos em nós próprios, nas nossas capacidades e que, com a nossa atitude e pensamento positivo, podemos influenciar os acontecimentos da nossa vida. O optimismo é dependente da coragem. Perante um desafio, o optimista é confiante e persistente, enquanto o pessimista, tem expectativas de um futuro que pensa que não irá controlar - cria dúvidas e hesitações, antecipando o fracasso e o sofrimento.

Diferem nas expectativas: Às vezes as pessoas pessimistas, têm expectativas exageradas para si próprios e sobre os outros. Os pessimistas também costumam procurar a perfeição, nem se dando conta disso. O desejável, será criar objectivos realistas e identificar as situações que têm de ser aceites e as que podem ser alteradas. As expectativas sobre o futuro, estão relacionadas também, com o modo como interpretamos as causas dos eventos passados, que são em parte, histórias da nossa criação. O modo como familiares, professores… nos ajudaram a lidar com as situações, também contribui para o nosso pessimismo ou optimismo.

Diferem no estilo explanatório: O estilo explanatório dos optimistas é que os problemas “podem ser resolvidos, não hão-de durar para sempre, não destroem a vida toda, nem todas as suas áreas. Não são culpa pessoal. Com os pessimistas passa-se ao contrário”. Frasquilho citando Seligman.

Diferem também na comunicação (mesmo consigo próprios): Os pessimistas utilizam com frequência, pensamentos negativos, extremos - “nunca faço uma coisa de jeito…”; “nada corre bem para mim…”.

No 1º exemplo, está em evidência, uma generalização abusiva, porque não corresponde à verdade - todos nós fazemos algumas coisas bem. No 2º exemplo está também, de modo abusivo, o estabelecimento de uma regra, a partir de um acontecimento que, apesar de não ter corrido bem, podemos encontrar aspectos menos negativos.

Estas diferenças são importantes no modo como lidamos com o stress.

REALIZE O SEGUINTE EXERCÍCIO:
Pensamentos disfuncionais (à esquerda)/ Pensamentos saudáveis(à direita)

Todos me odeiam.  Alguns não gostam mas outros gostam.

A matéria é tanta que não posso viver a vida.  Posso organizar-me e continuar a ter momentos de diversão.

É uma actividade difícil e eu vou estragar tudo.  Posso fazer um plano de treino para me ajudar.

Se disser não, nunca mais me ligam.  Não posso satisfazer toda a gente

Fiz um erro inaceitável.  Todos eram. Há que aprender a corrigir.

Fiz figura de parvo a falar.Consegui falar, isso é importante

Sou um falhanço, não vou a lado nenhum.  Sou confiável e empenho-me naquilo que faço.

Sempre foi assim, não posso mudar.  É só um mau hábito que posso ultrapassar.

Não consigo relaxar.  Se respirar fundo, relaxo um pouco.

É o pior dia de sempre.  É um dia mau.

Vou rebentar.  Vou mudar.

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