segunda-feira, 30 de abril de 2018

Parecer n.º 7/2018

Parecer n.º 7/2018 - Diário da República n.º 81/2018, Série II de 2018-04-26 
Educação - Conselho Nacional de Educação 
Parecer sobre regime jurídico da educação inclusiva no âmbito da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário.


Resolução do Conselho de Ministros n.º 46/2018

Resolução do Conselho de Ministros n.º 46/2018 - Diário da República n.º 82/2018, Série I de 2018-04-27
Presidência do Conselho de Ministros
Aprova a Estratégia Nacional e o respetivo Plano de Ação de Combate ao Desperdício Alimentar.

ACEDER https://dre.pt

Ponto 7Aumentar o papel das escolas 

Enquadrar ou aumentar o enquadramento da temática e diferentes domínios de ação do âmbito do desperdício alimentar (até ao nível universitário inclusive; promover o conhecimento, a inovação e o empreendedorismo), bem como enquadrar os projetos desenvolvidos noutros domínios, como por exemplo no âmbito de atividades extracurriculares.

Medida 6.1
3 — Desenvolver ações de sensibilização para a população em idade escolar 

Tem por objetivos sensibilizar a população escolar para a prevenção e o combate ao desperdiço alimentar desenvolvendo projetos nas escolas promovendo o envolvimento em atividades cívicas junto da comunidade e desenvolvendo, assim, as competências definidas no Referencial de Educação para a Saúde relativas à temática. As escolas envolvidas podem, através da sua página Internet, além de dar evidência da pedagogia desenvolvida nesta matéria, divulgar estas iniciativas com envolvimento da respetiva associação de pais

sexta-feira, 27 de abril de 2018

Novo do portal do IEFP - o iefponline




 "Encontre o melhor para si". Este é o lema do novo do portal do IEFP - o .iefponline

Ofertas de emprego (em Portugal e no estrangeiro), ofertas de estágio e ofertas de formação profissional são apenas algumas das valências deste novo portal, desenhado com uma imagem moderna e apelativa e com uma navegação simples e funcional.

Online desde o dia 8 de abril, o iefpoline tem como principal objetivo reforçar a proximidade com cidadãos e empresas, melhorar a qualidade dos serviços interativos de emprego e formação e facilitar o relacionamento com os utilizadores do serviço público de emprego.

De realçar ainda que este novo portal, além de dar acesso a todos os serviços já existentes no NetEmprego, introduz um conjunto de novas facilidades que permitem poupar tempo e evitar deslocações.

segunda-feira, 23 de abril de 2018

António Carlos Cortez “O lugar do livro no ensino: problemas e ideias, um subsídio”




Artigo de António Carlos Cortez que saiu no jornal público de hoje, com o título “O lugar do livro no ensino: problemas e ideias, um subsídio”: 

O pensamento ligado à palavra, a palavra em coerência com a acção, isso perdeu-se. A crise está, portanto, do lado da educação e da cultura

Numa polémica recente, quer José Pacheco Pereira, quer António Guerreiro dissertaram sobre o lugar do livro (e da leitura, ou de certo tipo de leituras) na sociedade actual. O historiador, a pretexto do fecho de livrarias como a Leitura, no Porto, ou a Pó dos Livros, em Lisboa, coloca o dedo na ferida ao considerar que “quanto à morte das livrarias [repetem-se] os mesmos lugares-comuns sobre o arcaísmo dos livros face às novas plataformas digitais, às mudanças de hábitos de leitura geracionais” (in PÚBLICO, 3/3/18). Mas há outras feridas que convém não esquecer, de tão abertas que estão.
Referindo-se à “ascensão de novas e agressivas formas de ignorância, aquilo a que [tem] chamado a ‘nova ignorância’”, fruto do apagamento da memória e da degradação de valores civilizacionais, Pacheco Pereira apela a que se combata essa nova barbárie, tal como se combate o autoritarismo, o sexismo, a violência e o populismo. Importa, a meu ver, ao discutir-se o livro e a leitura, levar a debate até ao campo onde esse tema pode e deve ser mais alvo da mais profunda reflexão: a Escola, já que a Assembleia da República, casa da Democracia, jamais se debruça sobre tão superficial assunto.
Espanta, porém, que tais artigos não tenham merecido da parte da Escola e da Universidade algum tipo de eco. É verdade que a emergência dos novos meios tecnológicos (o tablet e seus quejandos) não garante – antes impede – a criação de qualquer novo tipo de leitura. Ilude-se quem pensa que o computador pode levar à leitura do livro. A tecnologia pode ser útil quando instrumental, é nefasta quando se crê essencial. Para mais, se os estudantes do ensino secundário ou do ensino universitário, na sua maioria, não lêem, por que razão haveria o livro de se transformar em meio de saber se nunca verdadeiramente o foi só porque se usa o computador? Soma-se a este facto, um outro: reféns que estão da lógica depredatória de exames nacionais, ou da lógica do “decorar agora, esquecer a seguir”, não admira que o livro lhes seja completamente estranho. A explicação, quanto a mim, é óbvia: nos últimos 25 anos (veja-se o que foi a reforma de programas em 1996) a Escola transformou-se no lugar da formação técnica e tal paradigma não se compagina com a leitura competente de livros exigentes na forma e no conteúdo.
Com efeito, desde meados dos anos 90, enfraqueceu-se a presença, nos currículos, das disciplinas ancoradas na reflexão sobre a linguagem. É, pois, natural que os mais novos sintam dificuldades na prática da redacção e, subsequentemente, na prática da oralidade. Isso advém da dificuldade de pensar com clareza. E como pensar com clareza se poucas palavras se dominam? Resta, assim, o macaquear dos dedos, o dedilhar teclados. O pensamento ligado à palavra, a palavra em coerência com a acção, isso perdeu-se. A crise está, portanto, do lado da educação e da cultura. Proponha-se no exame de Português que aí vem do 12.º ano, no Grupo III, uma dissertação sobre o Maio de 68 (passam 50 anos, impõe-se lembrar...) e ver-se-á o que para os mais jovens isso significa... Ver-se-á o que leram, o que lhes foi dado a saber; como escrevem, de que modo lhes foi ensinada a competência da escrita...
Neste Dia do Livro, quer-me parecer que, para além dos argumentos de Pacheco Pereira e de Guerreiro, outros há que podemos elencar. Lembrando os aparelhos ideológicos de Estado, como os definiu Louis Althusser, tem-se hoje a sensação de que, da Escola às Universidades, se impôs uma política educativa que visa transformar a Escola num avatar das empresas. Com o aspecto cool e o auricular da praxe, caminhando, qual Steve Jobs do saber, nos palcos deste ou daquele auditório desta ou daquela escola pública, um ministro da Educação promove os computadores como meio de transmissão de conhecimentos. É uma cópia do gestor sapiente cujos lugares-comuns espantam as audiências fascinadas. Impera a retórica do marketingmais sabujo quando se trata de defender esta ou aquela política educativa. Sucesso a quanto custe, essa é a única mensagem que verdadeiramente se ouve. Os computadores, não os livros, surgem, para o cumprimento desse desígnio, como os aliados da nova elite tecnológica e, na mesma lógica, pergunta-se para quê o livro se a biblioteca, moderna e tão apelativa com os seus computadores, é o lugar ideal para jogar o Call of Duty? Perante um trabalho que exige investigação, o tablet ou o iPhone são as tábuas de salvação, julga-se. Mas sem o conhecimento de bibliografia activa e passiva (sem livros na memória!) sobre as matérias acerca das quais têm de “investigar”, que podem os estudantes vir a ler e saber através desses miraculosos suportes virtuais?
Num outro plano, admita-se: o que tem prevalecido é, na actividade docente, com fundas consequências para os alunos, a ideologia do examinador. Avalia-se, não se ensina. Se pouco ou nada se lê, e pouco ou nada se escreve, não importa o como se faz, exige-se apenas o faça-se não importa como. Por isso, vão sendo cada vez mais comuns nas Universidades e nos mais diversos cursos os alunos que, tendo de escrever sobre um dado tema, fazem plágio de trabalhos já publicados e disponíveis na Net. Eis o expediente de que se servem. Eis o modo como utilizam as plataformas digitais – ler, isso é difícil! Ler o que faz pensar exige tempo, silêncio, maturação de ideias e de conceitos. Ora, a sociedade do cansaço em que vivemos pede justamente o contrário: rapidez nas aprendizagens, nada consolidando, tornando indistinto o trigo do joio. A derrota dos apocalípticos é a vitória dos integrados. A reboque da burocracia tentacular, das reuniões onde se discutem “estratégias” (mas com base em que autores? Defendendo-se que escola de pensamento?) para que os alunos leiam e escrevam, o que temos hoje é uma Escola que esqueceu a Poesia, a História, a linguagem. Em rigor, a Escola esqueceu o “para quê” e o “como” da sua função social. Esqueceu o livro, transformou-se em empresa, linha de montagem, certificadora (como a Universidade) de diplomas. 
Discutindo-se o lugar do livro na escola, raramente se diz o que muitos sabem: a única estratégia de combate contra a “nova ignorância” (no fundo, velha, se virmos bem...) passa por trazer de novo o livro para a Escola e a Universidade. Só assim não será inútil o que escreveram nos últimos anos sobre a crise do livro e da leitura personalidades como Artur Anselmo, Saldanha Sanches, António Guerreiro, Paulo Guinote, Guilherme d’Oliveira Martins, Vasco Graça Moura, Helena Buescu, José Augusto Cardoso Bernardes. Os diagnósticos estão feitos, e não se pode deixar de ver e dizer que o rei vai nu: se quem ensina não preza o livro, se não se dão condições para que quem ensina possa reflectir e ler, aprender a saber para motivar, então semeamos no deserto.
Os professores, principais agentes neste combate que é, de facto, civilizacional, não só não têm tempo como há, entre a classe docente – digamo-lo com a coragem que se pede – um subtilíssimo (ou às vezes um declarado) ódio à leitura que extravasa os programas e os manuais adoptados. A prová-lo estão os livros de didáctica que enchem o mercado livreiro, mais vendáveis que um ensaio de Eduardo Lourenço sobre Camões ou Antero, um estudo de Jacinto do Prado Coelho sobre Eça ou Fernando Pessoa, ou um artigo de Luiz Francisco Rebello sobre o teatro de Garrett ou de Joel Serrão sobre Cesário.
De leitura se trata, com efeito. E de livros. Do livro. Se o fecho de livrarias é não só um sintoma, mas a revelação efectiva da doença da ignorância, não creio que sem uma Escola verdadeiramente transformada em espaço do conhecimento se venham a resolver quaisquer problemas relativos ao saber ler, ao saber escrever e ao saber pensar. Algumas coisas simples se podem e devem fazer: substituir, nas bibliotecas escolares, o computador pelo livro e promover, publicitar – dar a ver! – edições antigas, comentar o aspecto gráfico, contextualizar esta ou aquela colecção de poesia, aproveitar para falar da História, mas com rigor, com verdade. Um aluno ganhará sempre mais descobrindo Carlos de Oliveira ou Eugénio de Andrade, que gastando preciosas horas da sua formação leitora com os enredos de Dan Brown ou as historietas risíveis dos humoristas de serviço.

António Carlos Cortez é poeta, crítico literário e professor.




sábado, 21 de abril de 2018

Entrevista a Daniel Sampaio


Fragmento da entrevista de Rita Marquês Costa a Daniel Sampaio que saíu hoje no Jornal Publico, a propósito da publicação do seu novo livro "Do telémovel para o mundo":

(...)
Também fala da falta de educação sexual nas escolas. Isto ainda é um problema?

Fui coordenador do grupo de trabalho que deu origem à lei da educação sexual em 2009. Fomos nós que propusemos os programas de educação sexual que depois foram convertidos em lei. O que eu verifico nas escolas é que isso está reduzido ao mínimo. A uma hora ou duas por ano. E isso acho que faz imensa falta. As pessoas pensam que educação sexual é falar de sexo. Mas é sobretudo falar de educação e tem a ver principalmente com a ética na sexualidade. Com a relação rapaz/rapariga, com a homossexualidade, com o respeito entre as diferentes pessoas, com a contracepção, o conhecimento do corpo. Tem a ver com uma série de conteúdos adequados à idade que se deviam dar nas escolas. Para isso era preciso que os professores continuassem a preparação que na altura tiveram.
(...)



quarta-feira, 18 de abril de 2018

Rede Inducar - Recursos


O que fazemos  
O trabalho que desenvolvemos com os nossos parceiros e clientes assume formas muito diversas, organizando-se em três principais eixos: formação, consultoria e projetos.
Do ponto de vista metodológico, desenvolvemos a nossa atividade com base nos princípios da Educação Não Formal. Procuramos potenciar oportunidades de aprendizagem mútua, onde as pessoas podem experimentar e comparar diferentes perceções sobre os processos em que estão envolvidas. Utilizamos um conjunto diversificado de abordagens e métodos de aprendizagem, nos quais as pessoas são interpeladas a fazer uso de uma atitude crítica e reflexiva sobre a sua própria experiência (profissional e/ou pessoal)

segunda-feira, 16 de abril de 2018

Challenge Of Mind - Agrupamento de Escolas de Matosinhos



O Serviço de Psicologia e Orientação do AE de Matosinhos desenvolveu uma plataforma dedicada a toda a comunidade escolar, construída numa perspetiva de rigor científico inerente à Psicologia, disponível nas versões desktop e mobile. Chama-se Challenge Of Mind e tem como objetivo motivar a comunidade a investir no seu desenvolvimento pessoal, escolar e profissional. 












quarta-feira, 11 de abril de 2018

10 Jobs in 10 Weeks

John O'Neill e Danielle Wood  - curso é projetado para dar aos alunos uma amostra de 10 áreas profissionais em 10 semanas. Cada semana tem ex-alunos de um setor diferente, que compartilham sobre seu trabalho, os seus projetos e organizam perguntas e respostas.

ACEDER

terça-feira, 10 de abril de 2018

EUROPASS - nova versão do currículo vitae


O Centro Nacional Europass lançou o CV Editor, que substitui o anterior modelo e está disponível em 28 línguas:

As pessoas com eficiências sensoriais ao nível da visão poderão instalar um leitor de ecrã, como o NVAccess https://www.nvaccess.org/ para utilizarem o CV Editor.

Linha Internet Segura | 800 21 90 90



A Linha Internet Segura é um serviço de atendimento gratuito e confidencial coordenada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia no âmbito do consórcio Internet Segura e do programa Safer Internet, sendo co-financiada pela Comissão Europeia.

Os principais objetivos da Linha Internet Segura são prestar apoio telefónico ou online, de forma anónima e confidencial, a crianças, jovens, pais e professores, sobre questões relacionadas com o uso da tecnologia e informar ativamente os utilizadores sobre a atividade da linha de apoio e de como entrar em contato.

SABER mais:

quinta-feira, 5 de abril de 2018

Portal STUDY IN EUROPE




Bem-vindo à Europa 

Gostaria de estudar numa universidade europeia?

Obtenha toda a informação acerca das oportunidades de realizar estudos num país europeu , assim como sobre bolsas de estudo.

imagem http://www.globaleducates.com

Resolução do Conselho de Ministros n.º 30/2018

Resolução do Conselho de Ministros n.º 30/2018 - Diário da República n.º 50/2018, Série I de 2018-03-12
Presidência do Conselho de Ministros 
Aprova a Estratégia Nacional do Espaço.
ACEDER: AQUI


5 — Quadro de educação e cultura científica para o Espaço — Reforçar uma estratégia humanista para o Espaço:
....
Estimular o enriquecimento dos currículos escolares com materiais educativos relacionados com o Espaço e as tecnologias espaciais, dando ênfase em particular às suas aplicações em variados domínios, como a observação da Terra e as comunicações;

quarta-feira, 4 de abril de 2018

“transformar” a sua PAP numa entrevista.




A realização da Prova de Aptidão Profissional (PAP) é, sem dúvida, um dos pontos altos do percurso formativo de um jovem que se encontra a frequentar um curso profissional.
Por isso mesmo, e com o intuito de desmistificar a imagem deste tipo de cursos, Inês Sousa, aluna finalista do curso profissional de Técnico de Comunicação, da Escola Profissional de Comércio Externo (Porto), decidiu “transformar” a sua PAP numa entrevista.
Esta entrevista, subordinada à temática do ensino profissional,  realizou-se na Renascença, no dia 23 de março, pelas 10h, e foi dirigida pela jornalista Teresa Almeida.
Após o termino da emissão em direto,  decorreu uma sessão online (Webinar), onde foram esclarecidas todas as dúvidas relativamente às modalidades profissionalizantes.