Fragmento da entrevista de Rita Marquês Costa a Daniel Sampaio que saíu hoje no Jornal Publico, a propósito da publicação do seu novo livro "Do telémovel para o mundo":
(...)
Também fala da
falta de educação sexual nas escolas. Isto ainda é um problema?
Fui coordenador do grupo de trabalho que deu origem à lei da
educação sexual em 2009. Fomos nós que propusemos os programas de educação
sexual que depois foram convertidos em lei. O que eu verifico nas escolas é que
isso está reduzido ao mínimo. A uma hora ou duas por ano. E isso acho que faz
imensa falta. As pessoas pensam que educação sexual é falar de sexo. Mas é
sobretudo falar de educação e tem a ver principalmente com a ética na
sexualidade. Com a relação rapaz/rapariga, com a homossexualidade, com o respeito
entre as diferentes pessoas, com a contracepção, o conhecimento do corpo. Tem a
ver com uma série de conteúdos adequados à idade que se deviam dar nas escolas.
Para isso era preciso que os professores continuassem a preparação que na
altura tiveram.
(...)
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