sábado, 27 de outubro de 2018
190 universidades acabaram de lançar 600 cursos on-line gratuitos. Aqui está a lista completa.
Artigo de Dhawal Shah em:
https://www.class-central.com/report/new-courses-october-2018/?news_banner=1
Imagem: https://pt.linkedin.com/
sexta-feira, 26 de outubro de 2018
MANUAL: Apoiar a sua Criança Intersexo
PAN - Psicotrópicos na Infância - PHDA
Intervenção inicial de André Silva | ARTV | 24.10.2018 | -Projecto de Lei n.º 984/XIII/3.ª (PAN) - Assegurar a não prescrição e administração de metilfenidato e atomoxetina a crianças com menos de 6 anos de idade | -Projecto de Resolução n.º 880/XIII/2.ª (PAN) - Recomenda ao Governo a realização de estudos e ações de sensibilização sobre o diagnóstico de Perturbação de Hiperactividade com Défice de Atenção e o consumo de metilfenidato e atomoxetina por crianças e jovens | -Projecto de Resolução n.º 881/XIII/2.ª (PAN) - Recomenda ao Governo a adoção de medidas ao nível do diagnóstico de Perturbação de Hiperactividade com Défice de Atenção e da prescrição e administração de metilfenidato e atomoxetina em crianças e jovens |
-Projecto de Resolução n.º 882/XIII/2.ª (PAN) Recomenda ao Governo que promova um debate alargado e sensibilize os profissionais de saúde para a utilização de vários testes de diagnóstico de PHDA
RESOLUÇÃO
Proíbição de Ritalina a menores de 6 anos não passou
O Parlamento aprovou ontem uma resolução do PAN para que haja um debate alargado sobre a perturbação de hiperactividade/ rejeitou a proposta de proibir a défice de atenção (PHDA), mas prescrição de estimulantes do Ritalina) no tratamento de PHDA sistema nervoso central (como a a menores de seis anos. Fonte: Jornal Publico de 27.10.18
Programa avalia inovação na escola e ajuda a traçar plano de ação
No mês que completa 18 anos de história, o Instituto Crescer anuncia o lançamento do programa APEI-50 (sigla para Avaliação das Práticas Educacionais Inovadoras), uma ferramenta para gestores avaliarem o quanto as práticas de suas escolas podem ser consideradas inovadoras e quais pontos ainda podem ser melhorados a partir de estratégias de intervenção e de investimento em tecnologia. (Fonte: http://porvir.org )
O programa visa auxiliar as lideranças educacionais a avaliarem o quanto a escola vem inovando, além de planejar estratégias de intervenção, investimento em tecnologias digitais e formação docente que contribuam para melhores oportunidades de aprendizagem.
Acredita - se que os resultados obtidos por meio do APEI-50 fomentarão as discussões pertinentes para avançar rumo à uma nova educação, que faça mais sentido para os alunos e colabore com o desenvolvimento das competências exigidas aos cidadãos do século XXIXI.
quinta-feira, 25 de outubro de 2018
MANUAL: ALTERNATIVAS Agir contra o discurso de ódio através de contranarrativas
MANUAL: ALTERNATIVAS
Agir contra o discurso de ódio através de contranarrativas
Edição revista, 2017
Acesso integral
Decorreu ontem a cerimónia de apresentação pública do Manual ALTERNATIVAS - Agir contra o discurso de ódio através de contranarrativas.
O objetivo do manual é consolidar o conjunto de ferramentas para técnicos e técnicas de juventude, educadoras e educadores e ativistas que já trabalham na área dos Direitos Humanos ou que têm vontade de se envolver com essa área.
O manual foi concebido no âmbito e no contexto do Movimento Contra o Discurso de Ódio, uma Campanha da Juventude do Conselho da Europa Contra o Discurso de Ódio online.Fonte: http://www.juventude.gov.pt/
sexta-feira, 19 de outubro de 2018
Partilha de práticas pedagógicas das escolas – vídeos
De forma a fomentar a partilha de práticas pedagógicas, o Ministério da Educação divulgou, no site Autonomia e Flexibilidade Curricular, (http://afc.dge.mec.pt/pt) vários vídeos que apresentam o modo como as escolas têm vindo a desenvolver o currículo, adequando-o aos seus contextos. Os vídeos, disponíveis no separador “Práticas”, incidem sobre as áreas: Opções curriculares, Dinâmicas de trabalho e práticas pedagógicas, Projetos com/para a comunidade, Educação para a Cidadania e Avaliação.
quinta-feira, 18 de outubro de 2018
Despacho n.º 9726/2018
Despacho n.º 9726/2018 - Diário da República, 2.ª série — N.º 200 — 17 de outubro de 2018
Cria uma equipa de coordenação nacional, coadjuvada por uma equipa técnica e por equipas regionais, com a missão de acompanhar, monitorizar e avaliar a aplicação do Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho, bem como do Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho, definindo ainda o âmbito territorial de intervenção das equipas regionais.
Plataforma de Recursos de Apoio às Atividades Letivas
No
sentido de apoiar os docentes na implementação das Orientações Curriculares
para as TIC no 1.º CEB (OC) e das Aprendizagens Essenciais da Disciplina de TIC
(AE), a Direção-Geral da Educação disponibiliza uma plataforma de Recursos,
acessível em http://www.erte.dge.mec.pt/tic/recursos/ onde poderão ser encontrados materiais de apoio à formação de professores, bem
como materiais para a utilização concreta das TIC, em contexto educativo.
Esta plataforma está em permanente atualização e, ao longo do ano letivo, os professores poderão aceder a Recursos Didáticos, Ferramentas Digitais, Materiais de Boas Práticas, Estudos, entre outros.
As pesquisas podem ser efetuadas pelos quatro domínios enunciados nas OC e nas AE (Cidadania Digital, Investigar e Pesquisar, Comunicar e Colaborar e Criar e Inovar) e ainda por Ciclo de Ensino.
Mais informações disponíveis em http://www.erte.dge.mec.pt/tic/recursos/
Esta plataforma está em permanente atualização e, ao longo do ano letivo, os professores poderão aceder a Recursos Didáticos, Ferramentas Digitais, Materiais de Boas Práticas, Estudos, entre outros.
As pesquisas podem ser efetuadas pelos quatro domínios enunciados nas OC e nas AE (Cidadania Digital, Investigar e Pesquisar, Comunicar e Colaborar e Criar e Inovar) e ainda por Ciclo de Ensino.
Mais informações disponíveis em http://www.erte.dge.mec.pt/tic/recursos/
terça-feira, 16 de outubro de 2018
Gestão de Conflitos em sala de aula
"Consultório da Aprendizagem" (webinar) com o tema: Gestão de Conflitos em sala de aula; com Ana Isabel Lage Ferreira e Mário Dos Santos Martins, dia 16 de Outubro, com emissão e gravação no Youtube. Inscrições:
Acesso ao PDF apresentado durante a sessão: https://www.forma-te.com/
Portal Forma-te: https://www.forma-te.com/eventos
Acesso ao PDF apresentado durante a sessão: https://www.forma-te.com/
Portal Forma-te: https://www.forma-te.com/eventos
Michael Page criou uma equipa especializada dedicada ao recrutamento de profissionais qualificados portadores de deficiência
"A consultora Michael Page criou uma equipa especializada dedicada ao recrutamento de profissionais qualificados com incapacidade, com o intuito de aumentar a sua inclusão laboral."
Fonte: https://www.dinheirovivo.pt/
Pais usam telemóveis e tablets como babysitters
Estudo Happy Kids: Aplicações Seguras e Benéficas para Crianças, do Católica Research Centre for Psychological, Family and Social Wellbeing (CRC-W), da Universidade Católica Portuguesa, com quase 2000 inquiridos revela que as crianças que mais usam aplicações são as que têm entre zero e dois anos e que os pais são os primeiros a passar estes dispositivos para as mãos dos filhos.
ACEDER ao estudo: https://repositorio.ucp.pt/
No Jornal Publico https://www.publico.pt/
segunda-feira, 15 de outubro de 2018
Despacho n.º 9638/2018
Despacho n.º 9638/2018 - Diário da República n.º 198/2018, Série II de 2018-10-15
Educação - Direção-Geral da Educação
Equipas multidisciplinares para 2018-2019.
ACEDER https://dre.pt
quarta-feira, 10 de outubro de 2018
O JOGO DOS DIREITOS
O Jogo dos Direitos destina-se às crianças a partir dos 6 anos e pode ser utilizado em diversos contextos sociais e educativos. Tem como principal objetivo informar e ensinar os mais novos sobre os seus direitos e deveres, de forma lúdica e divertida.
Este jogo resulta de um trabalho desenvolvido no âmbito do grupo de trabalho interconcelhio Infância e Juventude promovido pela EAPN Portugal/ Núcleo Distrital de Braga e envolveu na sua construção a participação de cerca de 50 crianças, através da intervenção das entidades parceiras/Associados da EAPN Portugal. Integra-se na iniciativa nacional “Escolas contra a Pobreza e Exclusão Social” da EAPN Portugal.
A sua elaboração baseou-se principalmente na Convenção sobre os Direitos da Criança, mas também na Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Continuar a ler: https://www.eapn.pt/documento/605/o-jogo-dos-direitos
sexta-feira, 5 de outubro de 2018
site "CULTURA ACESSÍVEL" - Agenda Cultural
A Acesso Cultura é uma associação cultural, sem fins lucrativos, que promove o acesso – físico, social, intelectual – à participação cultural. Tem como associados profissionais da cultura, entidades culturais e outras pessoas interessadas nas questões da acessibilidade.
Com o apoio exclusivo da Fundação Millennium BCP, a Acesso Cultura criou este website que reúne informação sobre a programação cultural acessível em Portugal.
Ao entrar na página, o visitante pode navegar pelos vários
eventos sem critério ou limitar a sua pesquisa: pelos géneros (cinema, dança,
música, oficina, performance, teatro, visita guiada ou visita livre); pela data
ou distrito, ou ainda pelo público a que se destina. Aí, poderá seleccionar a
faixa etária e a necessidade específica de quem vai assistir: deficiência
visual, deficiência auditiva ou surdez, deficiência intelectual ou outras
necessidades específicas.
quarta-feira, 3 de outubro de 2018
Caderno de Educação Financeira 3 para o 3.º ciclo
http://www.dge.mec.pt/sites/default/files/ECidadania/educacao_Financeira/documentos/cef3_pt_web_300.pdf
O Caderno de Educação Financeira 3 para o 3.º ciclo do ensino básico destina-se a apoiar alunos e professores na abordagem a temas do Referencial de Educação Financeira (REF) e pode, enquanto material de apoio à Educação Financeira, ser trabalhado nos diversos contextos curriculares de aprendizagem: no seio das disciplinas; em Cidadania e Desenvolvimento; em ofertas complementares ou no apoio ao desenvolvimento de projetos. Os temas do REF são trabalhados de forma criativa e didática, através de cinco histórias protagonizadas por alunos do 8.º e 9.º anos de escolaridade, promotores de iniciativas/aventuras apoiados pelos professores e pela família. As histórias são exploradas por atividades que procuram explicitar e completar os saberes de natureza financeira, inerentes à narrativa, bem como desenvolver atitudes e comportamentos financeiramente adequados.
Continuar a ler:
Nota
O Caderno para o 1º Ciclo e o Caderno para o 2º Ciclo já se encontram neste blogue
Recursos pedagógicos da Fundação Gonçalo da Silveira
Fundação Gonçalo da Silveira é uma Organização Não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD)
Aqui encontra ferramentas para apoio, partilha e divulgação do trabalho de educadores/as, alunos/as e outros agentes educativos no campo da Educação para o Desenvolvimento (ED) / Educação para a Cidadania Global (ECG). Os recursos disponíveis abordam temáticas variadas, algumas mais específicas, mas realçamos que se tratam frequentemente de assuntos transversais, todos eles com uma base comum de estimular a reflexão sobre a realidade e interdependência local e global, que leve cada um/a a procurar um posicionamento responsável e consciente face aos desafios que enfrentamos enquanto cidadãos e cidadãs do mundo.
Se é Educador/a, mobilize-se e mobilize outros, participe, atue por um mundo mais humano.
ACEDER em: http://fgs.org.pt/atividades-e-recursos-pedagogicos/
segunda-feira, 1 de outubro de 2018
Hujo Santos - Tese de Doutoramento “Discursos sobre bullying e homofobia na e da escola: que (im) possibilidades de cidadania para jovens LGBT”
Artigo de Ana Cristina Pereira que saiu no Publico com o título “Discurso
homofóbico desvalorizado dentro das escolas”:
Tese de doutoramento aprovada por unanimidade na Faculdade de Psicologia
e de Ciências da Educação da Universidade do Porto indica que professores nem
sempre estão preparados para lidar com bullying homofóbico.
E se um aluno chamar
paneleiro, roto, larilas ou maricas a outro? Os colegas e professores vão achar
que faz parte, é brincadeira, a menos que o outro se tenha assumido como gay. O bullying homofóbico
tende a ser reduzido ao insulto directo e à agressão física. E nem todos os
professores estão preparados para agir.
Portugal aprovou há
quase uma década legislação sobre Educação Sexual, que estabelece o respeito
pelas diferentes orientações sexuais. O investigador Hugo Santos queria saber
até que ponto a violência contra lésbicas, gays,
bissexuais, transgénero (LGBT) está ou não a ser travada. A tese de
doutoramento Discursos sobre bullying e homofobia
na e da escola: que (im) possibilidades de cidadania para jovens LGBT? AQUI foi,
na terça-feira, aprovada por unanimidade na Faculdade de Psicologia e de
Ciências da Educação da Universidade do Porto.
O bullying é uma forma de violência entre pares,
intencional, reiterada, que acarreta uma diferença de poder. O investigador
dinamizou 36 grupos de discussão, envolvendo 351 jovens, na sua maioria
heterossexuais, entre os 16 e os 18 anos, a frequentar 12 escolas do distrito
do Porto, que lhe disseram que isso faz parte do seu dia-a-dia.
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Para ser objecto de bullying, basta ser diferente. E ser
diferente pode, simplesmente, querer dizer ter boas notas. Entre as raparigas,
sobressai o aspecto físico – ter peso a mais ou ter uma altura acima da média.
Entre os rapazes, sobressai a orientação sexual (real ou percebida) e alguma
forma de incapacidade (física ou mental).
Para ser vítima de bullying homofóbico
não é preciso ser gay ou lésbica ou
bissexual, é só não encaixar no arquétipo de homem ou mulher. Um rapaz que
gosta de dançar ou uma rapariga que gosta de jogar futebol, por exemplo.
Desde logo, o
investigador encontrou homofobia entranhada no discurso quotidiano. Amiúde, os
rapazes tratam-se uns aos outros por paneiro, larilas, roto ou maricas.
“Imagine, eu estou aqui entre amigos que conheço há muito tempo e digo: ‘Ó,
és um paneleiro, tu; eu sei o que é que tu queres’”, exemplificou um rapaz. “É
uma maneira de pegar com ele.” Reconheciam nisto uma espécie de performance.
“Paneleiros, larilas, rotos. Essas coisas fazem parte. Não significa que se é
contra os homossexuais ou isso; é uma forma de tratamento, vamos dizer assim”,
disse outro.
Sem intenção de ofender?
Alegaram os rapazes que não há nesse comportamento intenção de ofender.
Explicaram algumas raparigas que eles fazem aquilo “para se armarem”, isto é,
para enaltecer a sua masculinidade. Demarcando-se da possibilidade de serem
vistos como homossexuais, insultando-se uns aos outros daquela forma.
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“Parte substancial daquilo que se entende por bullying homofóbico
está relacionado com processos de construção de masculinidade, manifestando-se
não só, mas sobretudo, com os usos de linguagem homofóbica”, concede Hugo
Santos. Para lá da intenção de quem usa estes termos, “não se deve negligenciar
o efeito” nas pessoas que estão a descobrir que têm uma orientação sexual
diferente ou a lidar com uma identidade de género distinta da que lhe foi
atribuída à nascença ou que têm uma forma de vestir ou de gesticular não
convencional. Não será por acaso que muitos sentem “necessidade de se
esconder”.
As aulas de educação
sexual incluem transmissão de informação sobre métodos contraceptivos,
prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, a violência de género e no
namoro, e diversidade sexual. Os alunos têm experiências distintas, alguns
queixam-se do carácter demasiado tecnicista das abordagens e da repetição das
temáticas, mas parecem ter os conhecimentos essenciais sobre orientação sexual.
O investigador
deparou-se muito mais com um discurso de aceitação (“Cada um é como é; cada um
faz aquilo que gosta; se não afecta a minha vida, quem sou eu para criticar?)”
ou de aceitação condicionada (“Não tenho nada contra, mas se querem ser respeitados
têm de se dar ao trabalho; não é andar por aí a fazer bichices, aos beijos e
isso!”) do que com um discurso de intolerância (“Não é normal! Não é normal!
Normal é homem e mulher!”).
Essa intolerância
revelou-se mais direccionada para o sexo masculino. O que é perturbador, nota
Hugo Santos, é “sobretudo a feminilidade nos homens”. “Se houver um rapaz que
seja [homossexual] e tenha uns tiques e isso, metem-no logo para um canto”,
comentou uma aluna. “Eu não tenho nada contra os gays,
tenho é contra as bichas”, declarou um rapaz. Sem
surpresa, notou que a transexualidade gera ainda mais incompreensão do que a
homossexualidade entre estudantes. “A transexualidade é encarada como uma forma
mais radicalizada de homossexualidade”, observou. “Era recusada, ora como um
exagero, ora como um subterfúgio.” “Já tive um aluno que era
‘diferente’"
Dinamizou 14 grupos de discussão com 75
professores de 12 escolas públicas do distrito do Porto. Muitos usavam a
expressão “aluno/a diferente” quando queriam dizer “homossexual”. E alguns
contavam episódios concretos debullying homofóbico,
desvalorizando a mote orientação sexual (real ou percebida).
“Já tive um aluno que era ‘diferente’ e
às vezes assistia-se a comentários desagradáveis”, relatou uma professora.
Certa ocasião, alguém deixou um guarda-chuva cor-de-rosa no bengaleiro. Quando
se perguntou de quem era, houve logo quem respondesse que devia ser daquele
rapaz. Quando ele faltava à aula, perguntava-se o motivo e havia logo alguém a
dizer algo como: “Deve ter partido uma unha.”
Exemplos como este levam Hugo Santos a
concluir que os professores tendem a desvalorizar o discurso homofóbico, a
ignorá-lo. Quando actuam, o mais provável é limitarem-se a dizer: "Não
chames esses nomes, isso é feio!"
“Em vez de pegar naquele insulto e abordar a questão da violência contida
daquela linguagem, optam por um ‘deixa andar’, ‘faz parte’, ‘é natural’”,
lamenta. Não ajuda que haja hoje “uma retórica sobre policiamento de linguagem
e ‘politicamente correcto’”. Não falta gente disposta a levantar a bandeira da
liberdade de expressão para justificar a linguagem homofóbica e outras.
Resultado: só o insulto directo e a violência física acabam por ser
considerados bullying homofóbico e por merecer atenção de
alunos e professores.
Há professores que admitem não estar preparados para agir. Alguns desses
revelavam ter medo da reacção dos encarregados de educação, se se puserem a
falar de diversidade sexual na aula. “O que poderão pensar?” Outros alegam
falta de competências. “Como faço para trabalhar estas questões? Contacto uma
associação LGBT? Ponho os alunos a fazer trabalhos?” E isto, no entender do
investigador, é algo que deve ser enfrentado."
DL nº 54/2018: O Apoio Psicopedagógico pode envolver professores para além do psicólogo escolar?
25. O Apoio Psicopedagógico pode envolver professores
para além do psicólogo escolar?
Sim. O apoio psicopedagógico concretiza-se,
preferencialmente de forma indireta, através da capacitação dos professores e
outros agentes educativos, para que possam intervir na resolução de problemas
comportamentais, para potenciarem a sua prática pedagógica e para desenvolverem
nos alunos estratégias de autorregulação da aprendizagem, da tomada de decisão
e da resolução de problemas. O apoio psicopedagógico tem como principal
objetivo otimizar o processo de ensino e de aprendizagem e a aquisição de
estratégias fundamentais para a performance académica. A ponderação por esta
modalidade de intervenção deverá considerar um conjunto de questões: •
Quais os objetivos do apoio psicopedagógico e como vão
ser atingidos?
• Em que medida se
enquadra no projeto de promoção do sucesso educativo da escola?
• Em que domínios vai incidir (comportamental, cognitivo,
afetivo, socio relacional)?
• Qual a duração e
a calendarização? • Em que medida responde às expectativas e necessidades dos
alunos e docentes?
• Como e quem
identificou a necessidade de implementar a intervenção? • Qual o caráter da intervenção
(remediativo ou preventivo)?
Retirado de : Perguntas e Respostas - FAQ do Decreto-lei 54/2018 de 6 de julho
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