segunda-feira, 29 de abril de 2013

Veduca - plataforma de ensino




Parte da entrevista de Mariana Dias a Carlos Souza, que está no Publico de hoje: 
"Uma plataforma de ensino via Internet está a conquistar os portugueses. Num ano de existência, o site brasileiro Veduca teve 1,5 milhões de visitantes e 40% dos acessos diários vêm já de Portugal.
Carlos Souza, um engenheiro aeronáutico brasileiro de 32 anos, é o criador desta plataforma.
(…)
Como funciona a plataforma?
O nosso propósito é democratizar a educação de alta qualidade em todos os países de língua portuguesa e, mais que isso, em todos os países emergentes, que são aqueles que mais precisam. O que pode ser feito através de vídeo-aulas das melhores universidades do mundo, traduzidas e dadas de graça e com possibilidade de certificação académica. Estas aulas são organizadas por universidade e por tema.
O que é que o Veduca oferece de novo?
Desenvolvemos uma ferramenta a que chamamos “busca na fala”. Permite a procura no site não só através do nome das aulas como também do que foi dado nestas pelo professor. Temos uma outra tecnologia que se chama content sense, que permite relacionar automaticamente notícias de jornais, por exemplo, com vídeoaulas que explicam os temas abordados. 
Em Maio vão lançar uma versão optimizada do site. Quais vão ser as diferenças?
Teremos um bloco de notas virtual que permite que o estudante faça anotações enquanto assiste à vídeo-aula, que ficam automaticamente guardadas. Estamos ainda a criar uma ferramenta de chat que permite que todas as pessoas que estejam a assistir à mesma vídeo-aula possam conversar entre si. A terceira novidade é a introdução de testes e perguntas. Quando termina um tema, a aula pára e é apresentada uma série de perguntas para testar o conhecimento do aluno. Isto é fundamental para concretizar o nosso grande objectivo para 2013, que é o de começar a emitir certificações.
E de que é que dependem esses certificados?
Dos testes feitos no site e, no final do curso, se o estudante passar em todos, de uma prova final presencial na universidade que disponibilizou as aulas, para garantir que a pessoa que assistiu ao curso é a mesma a quem damos o certificado.
E se o curso for de uma universidade estrangeira?
As universidades estrangeiras já têm os seus próprios sistemas de certificação. Para que seja válido no Brasil, a universidade tem de ter uma instituição parceira cá e é aí que se fará esta prova.
As universidades parceiras exigem-vos algum pagamento?
É inteiramente grátis. Fazemos a divulgação de graça e, para eles, também não faz sentido exigir um pagamento, porque a tendência crescente é a de que os conteúdos sejam gratuitos. 
E o utilizador, tem de pagar alguma coisa?
Como o nosso objectivo é o de melhorar a educação, então o conteúdo disponibilizado vai ser sempre grátis. Mas se o utilizador quiser um certificado terá de pagar. Porque, nesse caso, ele tem não só o certificado mas tutores e uma série de serviços a mais para o ajudar a preparar-se para o exame.
Qual vai ser o preço dessa certificação?
Ainda estamos a negociar o preço. Vai ser certamente mais barato do que o ensino presencial — diria que fi cará em menos 50% a 80% do preço. Temos um custo menor de produção destes conteúdos, logo, vamos cobrar um preço menor do que o praticado."

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