"Antes eu caminhava entre eles e me perguntava se TODOS gostavam de mim. Hoje eu olho em volta e me pergunto se eu gosto deles".
Verdade!
O termo correto deste processo, utilizado pela psicologia e ciências sociais, é diferenciação identitária, que parte da noção de que, ao criarmos consciência que somos semelhantes ao outro, percebemos que somos também diferentes dele. Ao sermos capazes de identificarmos essas diferenças, somos atraídos para essa pessoa ou ao contrário, rejeitamo-la.
Conjuntamente, através das experiências de vida, das nossos pequenas e grandes conquistas, reivindicamos para nós mesmos, a nossa própria identidade - não sou mais aquilo que me disseram que eu era mas o que sou e quero ser.
Assim, a evolução desejada para cada um de nós será, de um estado de dependência da apreciação do outro, para o estado de confiança no seu próprio valor (o narcisismo é auto-governado).
Assim, a evolução desejada para cada um de nós será, de um estado de dependência da apreciação do outro, para o estado de confiança no seu próprio valor (o narcisismo é auto-governado).
António Coimbra de Matos, psicanalista, afirma o mesmo, referindo-se ao contexto da psicoterapia:
“ (…) o locus de regulação da auto-estima não depende
agora do olhar do outro, mas da auto-reflexão, o narcisismo é auto-governado..
(…) não sou mais aquilo que me disseram que eu era mas o que sou e quero ser.” Vária Climepsi
BOM FIM de SEMANA
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