sexta-feira, 27 de maio de 2011

Luísa Silva

28 de Novembro de 2010

Querido Diário,

   Hoje é o meu dia de aniversário e recebi-te como prenda. Neste primeiro dia quero fazer-te uma descrição minha e por isso aqui vai…
   Sou uma pessoa, mais precisamente uma rapariga.
   Tenho os meus dentes todos! Tenho olhos, boca e nariz…tenho pernas e braços…tenho cabelo e unhas quer das mãos como dos pés…sou diferente em tudo e igual a todos…tenho juízo…apesar de às vezes não ser bom…
   Fui muito sonhadora de tal maneira que sonhei e caí bem fundo onde só tinha água , água e mais água …Mas agora estou cá em cima onde vejo a realidade…
   Já fui um golfinho ou talvez uma baleia!...mas agora sou uma sereia : sou uma estrela e um anjo que não brilha e nem tem asas, sou uma concha sem pérola!
   Sou uma pessoa que vive apenas a sua vida de uma forma bem descontraída!
   Agora tenho auto-estima e muito bom humor; gosto de me divertir e sorrir…adoro brincar, mas tenho consciência que também é preciso estudar!
   Sou sensível, basta uma palavra ou um toque para sorrir ou me emocionar para ficar a pensar e a chorar…sou simples por vezes sofisticada, sou directa mas por vezes gosto de puxara as pessoas; sou confiável e de confiança …sou calma mas imperativa, sou simpática e rebelde, sou aventureira e pouco sonhadora, vivo a realidade e penso no futuro; relembro o passado e construo o presente sou apenas uma rapariga normal que pensa em aproveitar o que tem trabalhar para conseguir o que não tem; sou muito exigente comigo própria e gosto de dar o meu melhor, seja para mim como para os outros; tenho de fazê-lo sempre bem, senão luto e luto até conseguir o que quero, ou seja, sou ambiciosa não de tal forma que isso seja mau para mim mas sim de tal forma que só penso em conseguir o que quero com força e muita luta e não a passar por cima dos outros; gosto de fazer o que tenho a fazer de uma forma digna e honesta de forma que todos admirem e de uma forma que também eu admire e me sinta bem!
   Sentar-me numas escadas, acompanhada “contigo” e com a caneta na mão e vou escrevendo, escrevendo e escrevendo; Olho à minha volta …olho para o céu e para o chão; Olho para a folha e penso que não sei o que digo; não! Quando dou por mim, lendo o que escrevo só penso como o fiz! Vejo as palavras a se formarem em grandes frases e as frases a desencantarem um bonito texto!
   E ao ler o que escrevo e o que escrevi acabo por concluir e de ficar por aqui!
Da tua amiga, Luísa Silva!


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