sexta-feira, 6 de maio de 2011

Natércia

Quando o Sol se liberta
Das amaras da noite
Prende-me a mim
dimitando-me à condição humana
Prende-me a esta realidade

Quando nasce o dia
Morro eu.
Nesse momento, tão curto
o mundo cai em mim
e deixo de ser eu
Para ser quem ele quer
Que eu seja

Quando surge a noite
Encobre com a sua escuridão
A maldade da humanidade
E então volto a viver
sendo guiada pelas estrelas
que iluminam meu coração

NATÉRCIA
12º ano

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