sábado, 21 de junho de 2014

Pensamento 47 - O BEM e O MAL


Um antigo índio Cherokee disse ao seu neto, “Filho meu, dentro de nós existe uma batalha entre dois lobos. Um é Malvado. É a ira, a inveja, o ressentimento, a inferioridade, as mentiras e o ego. O outro é Benévolo. É a felicidade, a paz, o amor, a esperança, a humildade, a bondade, a empatia, a verdade”. O menino pensou um pouco e perguntou: “Avô, qual lobo ganha?” O ancião respondeu: “ Aquele que você alimenta.”


Verdade!
Todos temos um lado negro que contém os nossos impulsos destrutivos perante pessoas ou situações que nos desagradam, que encerra a vontade de fazer o mal. 
Ser capaz de suportar essa ansiedade, doer no próprio o mal causado ou pensado, e por tal, desenvolver uma conduta construtiva - dar o seu melhor para ser um ser humano respeitoso de si e dos outros - , é uma força de caráter.
Se se alimenta o lado negro, alimenta-se uma fraqueza e a  dificuldade em travar esses comportamentos, está no prazer que deles advém, conforme afirma Jean-Pierre Lebrun “O ódio é em si inerente à psique” “Mas o gozo do ódio – continua - é da responsabilidade do indivíduo!
Uma coisa é sentir ódio como sentimento transitório, ou pensamento ou ação, outra é ter prazer em alimentá-lo e constituir-se como característica duradoura  da personalidade

Jean-Pierre Lebrun em entrevista à universidade UNISINOS, perante a pergunta "Quais seriam as diferenças que apontaria entre o ódio e gozo do ódio?", respondeu: "O ódio é em si inerente à psique! Mas o gozo do ódio é da responsabilidade do indivíduo! Odiar é um fato, mas desfrutar seu ódio é, por exemplo, encontrar uma satisfação no fato de entretê-lo e sustentá-lo, o que não é a mesma coisa."

Jean-Pierre Lebrun é médico, psicanalista e psiquiatra; membro da Associação Freudiana da Bélgica

BOM FIM de SEMANA

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